Londres, o reconhecimento!

Hoje o dia foi de reconhecimento, andei bastante pela cidade, já tenho para amanhã a programação certa.
Estou sentindo o efeio do fuso, não sei se por causa da sequencia de viagens com alvorada, hoje o dia foi meio pesado.
Betinha mandou recado confirmando o chá de domingo, acho que agora vou me fazer de difícil, não sei se vou.
A cidade, além de estar concluindo os reparos para as olimpíadas, está toda enfeitada para os 60 anos de reinado, impressionante, é Elizabeth II por todos os lados e em todas as idades, popular ela!
Ontemesqueci de comentar que a chegada no aeroporto, diferente do que anunciaram, foi tranquila. Tinha fila, em alguns momentos tinham mais atendentes na imigração, mas sem excessos de perguntas ou exigências, também não tinha cão farejador nos recebendo.
A cidade´deve ser muito bem policiada, sendo que eles devem estar a paisana, é raro ver um policial circulando, acho que hoje só vi 1, isso é muito bom, você anda tranquilo, carregando o seu equipamento sem o menor problema.
A vista da London Eye não é essa cocada toda, voê ve bastante da cidade quando chega ao alto, mas só de um lado e em um determinado ponto, existem atrações históricas.
O dia foi meio frio por conta do vento, e por ele também, aspiramos muito pólem das árvores, estava insuportável para todos, na verdade acho que não é bem pólem, a frol se desmancha em minúsculos pedaços e sai voando, uma núvem, você não tem escapatória.
Po hoje é só, estou escrevendo dormindo, não sei nem o que vai sair, só sei que estou gostando daqui, e já sei que vou retornar, embora a libra e a cidade sejam caras, faser o que?
Até!

Londres, a chegada!

E aí, tudo bem por terras brasileiras?
Eu já estou na estrada novamente, ou melhor, nos ares. Cheguei hoje a Londres, primeira vez, acho que vou gostar.
Estou aqui com a Denise Carraro e a Martha Portinho, elas depois seguem para a Islândia e eu tomo outro rumo, vocês saberão no momento oportuno.
Depois de 11 horas de voo, com atraso de saída de quase 20 minutos e uma hora de imigração, cheguei em terras de Beth, que aliás está insistindo no convite para o jantar em comemoração aos 60 ans de reinado, mas eu não estou nem um pouco afim de ir. Deve ser aquela chatice, pessoas sem expressão no mundo, um beija mão se fim, reverências, tô fora, prefiro curtir um fish and chips com cerveja.
O pouco que andei hoje já deu para sentir que o povo aqui é animado, acho que vou gostar, e isso poderá se tornar um problema.
Bom, este é só o começo, já passa de meia noite, e em terras de rainha, posso virar abóbora.
Até!

Pirenópolis II

Fim de viagem!
Mais uma Cavalhada em Pirenópolis, desta vez com a volta dos mascarados que haviam feito greve em 2011, a festa fica muito melhor com eles!
Eu costumo dizer que Pirenópolis é uma Ouro Preto sem ladeiras. A cidade é muito agradável, apesar do clima seco, tem que beber muito líquido, tem bons restaurantes, a comida goiana é muito boa, empadão goiano, arroz de pequi, galinhada, come-se muito bem.
Tem também as frutas regionais, cagaita, taperabá (o nosso cajá, se não é o próprio é parente), baru e outras mais.
O único problema nessa época de festejos é a alvorada. Tem uma banda que sai às 5h da manhã tocando por toda a cidade, junto com queima de fogos, é um verdadeiro despertado, ainda mais quando você está hospedado em uma pousada ao lado da sede da banda e o seu quarto fica de frente para a rua, inevitável despertar madrugador.
No sábado fomos para uma cidade próxima, Jaraguá, para a Cavalhada local, não tão rica quanto a de Pirenópolis, mas tão interessante quanto.
Em Jaraguá tem um desfile que lembra os da semana da pátria em muitas cidades do interior, só que no final vem a peãozada montada nos seus cavalos e touros, e você que saia da frente, porque a prioridade é deles.
Como também acontece a Festa do Divino, no desfile são representados vários símbolos religiosos.
No domingo em Pirenópolis, acontece a procissão que sai da casa do festeiro do ano (acho que o termo é esse), escolhido no ano anterior, que vai bem no meio do cortejo, coroado e com a família junto.
Embora seja representada pelo Divino Espírito Santo, os seus componentes são formados por grupos folclóricos regionais.
Tem um senhor, esqueci o nome dele, que é uma figura. Me parece que ele é o festeiro oficial da cidade, vai organizando a procissão e dando bronca em todos o tempo todo, é hilário, reclama que as pessoas que estão levando as bandeiras do divino deixam elas arrastarem no chão, mas ao mesmo tempo, reclama das pessoas que enfeitaram as ruas com bandeirolas e as colocaram muito baixas.
Tem umas bandeirinhas vermelhas que são levadas pelas virgens, reclamou que tinha pouca virgem na procissão, normalmente, por garantia, só levam as bandeirinhas crianças pequenas.
A procissão termina na igreja da matriz, onde acontece uma missa de mais de 2 horas,  e me parece que é escolhido o festeiro que terá a honra de ser coroado, ficando até o ano seguinte, saindo a procissão da sua casa.
Mais tarde, os mascarados saem pelas ruas, com suas fantasias das mais diversas, eles e os seus cavalos. Eles se enfeitam com roupas coloridas, todos mascarados e cobertos por inteiro, com os cavalos vestidos de tecidos ou palha de bananeira ou qualquer mato que encontram.
Dentre os mascarados existem os chifrudos, mais luxuosos que os tradicionais. Eles passam pela cidade montados, com a voz alterada pedindo cerveja ou cachaça.
Após passearem pela cidade, vão para o Cavalhódromo, onde acontece a cavalhada propriamente dita, e fazem um show particular para as pessoas que lá estão.
O espetáculo mesmo, fica por conta dos cavaleiros, mouros (vermelhos) e cristãos (azuis), para a batalha onde, como sempre, os cristãos vencem, muito luxo.
É assim, que não conhece Pirenópolis eu recomendo, mesmo fora das cavalhadas, é uma cidade muito interessante, fica próximo a Brasília, 140 km, vale um final de semana, sem contar o turismo rural da cidade com muitas cachoeiras.
Foi muito bom estar com os amigos em mais uma saída capitaneada pelo mestre Walter Firmo, mais um pedaço desse país tão diverso.
As duas fotos representam o que se vê em Jaraguá e um mouro de Pirenópolis, breve o álbum com as fotos.
Já já mais notícias de outros reinos.
Até lá!!

Pirenópolis 1

Estou de volta nas viagens, agora e por enquanto em Pireópolis/GO, vim para ver a Cavalhada.
Estou na terra do Governador Marcone Perilo, já devem ter ouvido falar, governador de Goiás, Carlinhos Cachoeira, Delta, CPI, isso mesmo, quem sabe arranjo uma bocada por aqui!
A viagem até aqui foi boa. Companheiros de carro do melhor time, sem contar o grupo todo, alguns ainda não conheço, mas a maioria faz parte da mesma turma WF. É sempre bom estar com eles!
Hoje não fizemos nada de mais, o lance é amanhã e domingo, mas para não perder o dis, noite na rua dos restaurantes com ma purinha para aquecer uma noite nem um pouco fria, a temperatura está muito boa.
Como nada de novo aconteceu, as novidades ficam para amanhã.
Para vocês, a Igreja da Matriz do Rosário, onde os festejos acontecem.
Até!