quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Hora de voltar

Mala pronta, amanhã, pela manhã, começa o retorno, pipoca em Londres e segue para o Rio.
Duas preocupações: a conexão está apertada para voos na Europa, 1:30h, espero que de, se não der, mais um dia em Londres.
A segunda é com a chegada ao Rio em plena sexta de carnaval, a logística desta vez não foi eficaz, não pensei direito, agora está feito.
Bom, missão cumprida.
Está viagem foi planejada especialmente para eu fazer o que fiz, visitar museus e tentar entender um pouco mais sobre os ismos da arte.
Confesso que nem todos os ismos me agradam, tenho muita dificuldade em entender certos movimentos, mas também não fico chateado, não sou obrigado a gostar de tudo, e com o tempo e o aprendizado, posso passar a gostar, ou não.
Em Londres visitei pela primeira vez o Museu Britânico e a Tate Modern. Dois espaços bem diferentes, mas impressionantes.
O acervo do Britânico é magnífico, é uma viagem no tempo.
Já a (não sei se se diz a ou o) Tate Modern, foi onde encontrei alguma dificuldade em estender algumas instalações, os tais ismos que me dificultam o entendimento, mas no geral gostei muito.
As exposições temporárias foram excelentes e muito bem organizadas, com cada sala apresentando a  bula como deve ser, cronológica e dizendo o que o artista estava passando ou sentindo, ou mesmo vivendo naquele momento, uma aula de curadoria.
Visitei também a National Gallery, os Museus de História Natural e o Victoria and Albert.
Estes três eu já havia visitado partes deles em outra vinda, desta vez, procurei ver se havia alguma temporária e procurei ver o que me restava.
A National Gallery é fantástica no seu acervo. Nela você conhece obras de artistas que encantaram e encantam o mundo até os dias de hoje, uma verdadeira aula prática.
O História Natural, para aqueles que acham que o de NY e o tal, precisam conhecer o de Londres, muito melhor. Em alguns momentos você tem vontade de se juntar as crianças e aproveitar melhor o espaço.
E finalizando Londres, o Victoria and Albert, é outra viagem no tempo, percorrendo vários continentes com os costumes dos países, além da parte de designe, muito bom.
Em Paris, pensei em visitar dois lugares, acabei encontrando outra exposição que me encantou também.
Começando pelo Hotel de Ville, exposição gratuita sobre o fotógrafo Brassai, e seu amor por Paris.
Para que gosta de fotografia, p&b, que descreve uma época, seus costumes através de um olhar fantástico, imperdível.
Mas aí, eu que até então nunca tinha visitado o Centre Pompidou, fiquei deslumbrado, é muito bom!
As exposições temporárias, Modernismo e Cartier-Bresson, são o que há de melhor em imagem, curadoria, história, tudo de bom mesmo.
Em certos momentos eu me emocionava por estar perto daquela determinada obra, que já tinha visto em livros, web, mas estar presente, junto com a original, é para mim um momento único.
Sem contar que o acervo do Pompidou é maravilhoso, tem também os tais ismos que implico, mas no geral, até o momento, é o melhor em arte moderna que já visitei.
Não posso deixar de ir ao Museu D'Orsay e visitar a galeria dos impressionistas, o meu ismo preferido, além do belíssimo prédio, fiquei impressionado com a exposição temporária de Gustave Dore, muito bom.
Estive também no Museu e Jardins Albert Kahn, este ficou no coração. Caminhar pelos jardins é de uma tranquilidade, de uma paz que não tenho como descrever, por favor, se vierem a Paris não deixem de ir visitar, dou a minha palavra que vão gostar, além do Albert Kahn ter sido um banqueiro humanista e um fotógrafo especial.
Nessas visitas todas aos museus, tanto em Londres quanto aqui em Paris, o que me chamou mais a atenção, até me incomodou um pouco em alguns museus devido ao grande número, foi a inclusão cultural com as crianças de todas as idades. Desde pequenos, são habituados a conviver com todo tipo de arte, levados por pais e pelas escolas.
Infelizmente não temos este tipo de cultura. Não adianta dar livre acesso a estudantes da rede pública, ser não prepararmos os professores para, antes e depois da visita, complementarem as informações nas salas de aula, monitores nos museus temos, o que não temos é professores formados em cultura no ensino básico.
É isso, um pouco longo, mas foi uma viagem que me trouxe muitas emoções, que me ensinou muita coisa, viajando no tempo.
Quando chegar ao Rio, faço um outro tipo de relato, sobre como foi a viagem no geral.
Até!

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Cumprindo missões estabelecidas

Ao vir para esta viagem, eu me programei para visitar o quanto eu aguentaria de exposições e museus.
Em Londres, fiz o roteiro. Em Paris, as filas são enormes, mas já aprendi a manha, abre às 10, chego antes.
Foi o que aconteceu hoje para ver a exposição do Hotel de Ville,  Brassai Por Amor a Paris, fantástica!
Uma série sobre Paris do séc XX, com participação de Picasso,. Ele retratou as ruas, cabarés, muros, me lembrei do Zé Filizola, enfim, excelente série, vai ficar até 29 de março, se alguém vier neste período, imperdível.
Saindo do Hotel de Ville, peguei o metro, linha 10 e desci na ultima estação, Port Saint Cloud.
Museu e Jardins de Albert Kahn.
Na volta, por dica da Marcia Magda, voltam de ônibus. Tem duas linhas, 52 Opera e 72 Hotel de Ville, você volta conhecendo um lado de Paris que turista não anda.
Já tinha estado lá na primavera do ano passado, dica do André Dorigo, mas só os jardins estavam abertos, não pude ver a coleção.
Pois bem, hoje haviam duas exposições. A de autocromo, e outra mostrando retratos e feitos patrocinados por ele.
Tudo isso ocorreu no início do séc XX.
Os autocromos feitos ao redor do mundo, na década de dez, são de uma perfeição, parecem fotos tiradas recentemente, estou falando em técnica e conservação.
A outra parte, mostra um banqueiro preocupado com o desenvolvimento. Em um dos prédios da casa dele, ele transformou em um laboratório de biologia para ajudar um médico a encontrar a solução para umas doenças.
Tem até retrato dos Guinle, amigos dele. São citados como filantropos, Hospital Gafree e Guinle, construído para atender população carente.
E os jardins, são de uma tranquilidade, é a segunda vez que vou lá, e a vontade é de ficar o máximo de tempo possível, hoje estava frio e chovendo, e eu gripei.
Quem tiver oportunidade de vir a Paris, não deixe de visitar, €4 a entrada cheia.
Falar em entrada cheia, em Londres me perguntaram se eu tinha mais de 60, e aqui em Paris, coisa meio rara, me ofereceram o banco no metro, estou velho, agora é deitar e esperar o fim!
Depois disso tudo, tentei ir ao Museu D'Orsay, eram 3:30h, fechava as 6h, a fila saia do curral e chega até a rua em frente, desisti, vou tentar outra hora.
Bom, tenho aproveitado a viagem a minha maneira, fazendo aquilo a que me programei, agradeço as inúmeras sugestões que tenho recebido, mas o tempo é curto para tanto, como estou numa fase egoísta, primeiro eu.
Hoje, na fila do Hotel de Ville, uma senhorinha que estava atrás de mim, estava guardando lugar para uns amigos, eu acho sacanagem, todos estavam esperando por pelo menos meia hora para entrar.
Quando ela me perguntou se eu me importava, fiz cara de tanto faz, já o senhor que estava na minha frente, fez cara feia, não é que a titia puxou a língua para ele? Coisa feia tia!
Por hora é só.
Até!

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Paris, o Retorno

Já nem sei qual é o número do retorno, não importa, estar de volta é o que interessa.
A chegada foi tranquila. O voo atrasou um pouco, mas sair do aeroporto de RER, pegar o metro e chegar no hotel, levou uns 45 min, rápido, e sendo sábado a tarde, mais fácil ainda, pouca gente em ambos os transportes.
Desta vez optei para ficar em um lugar diferente de onde costumo ficar, estou perto do Arco do Triunfo.
O lugar é bom, muito comércio em volta, sem ter que ouvir trânsito, fica numa rua pequena, quase na esquina da avenida, acho que é Tenes.
O preço foi bom, os quartos estão todos restaurados e modernos, o banheiro é grande, diferente de um armário que já fiquei, café da manhã farto, o único problema e o wifi, para usar, tenho que ficar sentado no chão junto a porta, ou usar o acesso pessoal do celular, estou com chip local.
Falando nisso, €20 por uma semana de dados livres e mais telefone e SMS, sem telefone, seria mais barato mas teria que recarregar de dois em dois dias, confuso.
O hotel é o Best Western Empírea Elysee, vale o valor, tem uma loja do Monoprix na esquina e o metro está a um quarteirão.
Hoje aproveitei para fazer passeios por parques. Tinha que aproveitar o domingo de sol com todo mundo nas ruas, e também tem muita coisa fechada hoje.
Foi muito bom. Fiz uma coisa que, mesmo já estando aqui várias vezes nunca tinha feito, passeie pela margem do sena, muito bom, além de ter feito algumas fotos que espero estejam interessantes.
Depois me diverti fotografando as pessoas sendo fotografadas. Perdi umas ótimas, era tanta gente nos locais, que quando me posicionava para roubar a imagem, alguém passava na frente, algumas vezes, mas tudo bem, as que tenho já servem para a brincadeira.
Diferente de Londres, aqui tenho ouvido muito brazucas nas ruas, passo longe dessa gente, falam alto, precisam aprender a se comportar.
Falando em Londres, na minha última noite, quando sai para comer algo, presenciei um fato perigoso. Uma todinha formada por uma galera de uns 20 anos, apostando quem conseguia beber direto uma garrafa de vinho, direto no gargalo, o vencedor ganhou outra garrafa de vinho, com direito a discurso. Dali para a frente, devem ter feito o que não deviam. Povo maluco esse inglês.
Amanhã vou começar o que programei para mim por aqui, exposições. Além das que estão no Centre Pompidou, tem uma no Hotel de Ville sobre Brassai.
 Amanhã está previsto 15C, vou sair menos encapotado, tenho transpirado muito, acho que o casaco que trouxe é para temperaturas negativas, achei que seria melhor por ser impermeável, mas está me derretendo.
Já as baterias, além do celular, as baterias da câmera estão descarregando muito rápido, nem no frio e altitude de Atacama aconteceu isso, mistério francês.
Até!

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Arrumando mala

Frio! Muito frio senti hoje. Não foi por falta de agasalho, é que a possua que vos escreve, tem dificuldade de raciocínio.
Acordei, olhei na janela, sol sem nenhuma nuvem. Olhei a temperatura no aplicativo do tempo, 8C mas esquentando para o resto do dia, não vi a sensação térmica.
Sai com uma roupa menos quente, porque tenho sentido calor e vou me desmontando e tendo que carregar o que tiro, para facilitar, resolvi inovar na hora errada.
Sai do hotel, senti um pouco de frio, mas entrei logo no metro. Quando desci é que a coisa ficou complicada.
O vento não era muito forte, mas era vento, o que já causa um certo desconforto. Durante o dia a temperatura não aumentou, o que aumentou foi o vento, chegou a balançar o meu braço quando tira vá uma foto, com a câmera pequena, diga-se.
Mas, estamos no inverno, o sem noção aqui é que tem que se preparar.
Ontem fui ao Tate Modern, um dos melhores em arte moderna que já fui.
Aproveitei para ver, além do acervo, duas mostras que estão por lá, duas restropectivas muito interessantes, Paul Klee e Richard Hamilton.
Gostei dos dois, embora sejam trabalhos distintos, mas me agradaram muito, em cada sala havia uma explicação da fase de cada artista, o que facilitava bastante a compreensão das mudanças que eles passaram.
Fica a dica, quem vier a Londres, Tate Modern, Paul Klee até 9/03, está acabando e Richard Hamilton até 26/05.
Hoje aproveitei para conhecer outros pontos da cidade. Seguindo a dica da Rita Vicente, fui ver um grafite em Bishop's Square, noticiaram ontem e hoje já estava apagado, mas acabei descobrindo um grande mercado no local.
Para que curte vinil, é o lugar, tem CDs também, além de muitas outras coisas, desde artesanato a roupas e bugigangas.
Depois segui tara a Towwr Hill, tem a exposição das jóias da coroa, era muita gente para comprar ingresso, desisti.
Nestes dois dias, enfiei o pé na jaca, em matéria de comer besteiras, só comi comida de rua, de barracas, sanduíche de linguiça acetolada, panela, carne de porco e outras coisas mais, tudo saudável, temperado com o que sobrevoa o ambiente, estou inteiro e feliz. Comida de rua é muito bom!
Só não acho muito doce para comer nestas barracas, o que tem é brownie, o que comi estava bom, mas queria tortas, tarteletes e outras coisas do gênero.
Acho que podia ganhar dinheiro por aqui com uma barraquinha de tapioca, já convidei até uma sócia.
Bom, no mais foi tudo muito bom, mesmo com frio. Londres é uma cidade cativante, como NY, não moraria aqui, mas viria passear sempre.
As coisas aqui funcionam, hoje no metro, os avisos de estações e de pontos de ônibus, sim os ônibus avisam qual a linha e em que estação farão a próxima parada, voltando, em uma determinada estação, as portas não abririam automaticamente, então vem um aviso que terá que acionar o botão de abertura que está na porta, aceso para não haver dúvida, enquanto isso no Rio, o traço do metro, só quando está com vontade, avisa qual será a próxima estação.
Para concluir Londres, a telefonia da Three foi aprovada, funciona muito bem.
O hotel, precisa de um tratamento acústico entre os quartos. Hoje fui acordado por volta das 6h, por conta de uma trepada, desculpem o termo, mas começou com o barulho das molas da cama, depois sons humanos e por fim a cama batendo na parede, e não foi uma rapidinha, se me entendem.
Então, vamos em frente, main the gap, para não pisar em falso.
Até!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Muita gente por todo o lado

Deve haver algum recesso escolar por estes dias. Não estou vendo aqueles alunos uniformizados pelo metro ou pela cidade, e eu tenho andado. Hoje, mais uma vez, o museu estava lotado de crianças, com seus responsáveis fazendo alguma atividade.
É muita criança e adolescente, muitos franceses e espanhóis, andando pela cidade, e adolescente gosta de aparecer, seja em que pais for.
A cidade continua muito cheia, muita gente mesmo em todos os lugares, acho que vim no período errado.
Ontem, logo pela manhã, fui caminhando até Kensington Park, onde tem o palácio onde moram Willian e Kate, diferente de Dona Dilma, não existe nenhuma barreira cercando o palácio, tem uma grade, como acredito ser a maioria deles, e tem uma parte que é aberta a visitação. Da outra vez que estive aqui, tinha uma mostra com os vestidos de Diana, não fui ver, nada contra, mas preferi me encontrar com um amigo.
Caminhei pelo parque até o Hyde Park, eles são contíguos. No Hyde Park, como é inverno, está com pouca atividade, mas já estão colocando as primeiras mudas de flores, tudo é sempre muito bem cuidado, diferente do aterro que já vi replantarem duas vezes os jambeiros, não chove e eles não regam, seca tudo, somos ricos.
No final do Hyde Park, fui até a casa da Beth, não é que ela me deu bolo novamente!
Não sabia, mas estava terminando a troca da guarda, já vi no ano passado,  é muito chato, ainda bem que cheguei no final. Além do mais, o uniforme de inverno é cinza, com o dia nublado, fica tudo igual, e para completar, choveu, desta vez mais pesada a chuva, aproveitei para almoçar, depois passou e o sol saiu em instantes.
Hoje, logo pela manhã, fui para o Briyish Museum, achei fantástico.
Toda aquela coleção de Egito e Grécia, e outras tanto mais, um espetáculo.
As peças usadas como adornos, digamos jóias, são belíssimas, de qualquer dinastia ou época, como sabiam trabalhar em o ouro e as pedras. O mesmo com relação a cerâmica, as peças são precisas, não tem nenhum erro, nem estrutural, nem nas pinturas.
A perfeição também está nas esculturas gregas, lindas.
O ponto mais concorrido pelas crianças, era onde estão as múmias e os sarcófagos, como gostam.
Alguns vão dizer que foram surrupiadas das suas origens, mas cá pra nós, se estivesse no Egito, estaria preservada ou já teriam explodido? Acho que poderiam estar nas suas origens, mas como não pretendo conhecer o Egito, gostei muito.
O museu estava muito cheio, a sorte é que cheguei na abertura, então foi muito mais fácil, mas na hora de sair, foi aí que vi o quanto estava cheio, além das atividades infantis por todo o museu.
Mas valeu a visita, pensei que já estava no limite do M de MIC, mas me surpreendi, amanhã pretendo ir a Tate Modern.
Para finalizar minha tarde, fui para um dos meus locais preferidos em Londres, Camden Town, ainda pretendo voltar na sexta.
É muito divertido, as comidas são tentadoras e as lojas dentro dos estábulos, são divertidas, tem de tudo, mas tudo mesmo, pena alguns muitos, não deixarem fotografar.
Queria aprender mais a andar de ônibus por aqui, são muitas linhas e você vai conhecendo a cidade pelo andar de cima, amanhã vou entrar em uns meio que sem destino.
O tempo tem ajudado muito, a temperatura tem estado pelos 10C, sem vento, ao anoitecer esfria um pouco, mas mesmo assim fica bom, hoje resolvi não sair a noite, vou dar uma descansada, só tenho mais dois dias por aqui, e como sempre, vai faltar o que ver, motivo para retornar sempre, porque aqui é muito bom!
Até!

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

London

Retornando a cidade de Beth, vamos ver se agora ela me atende. Soube que está passando por dificuldades financeiras, até a casa vai ter que abrir para visitação, estou com pena, quero prestar minha solidariedade.
Cheguei ontem com sol, dia bonito, temperatura agradável, 10C, aproveitei o resto da tarde, quando anoiteceu, esfriou.
Não sei se tem algum recesso escolar por agora, mas a cidade está cheia, os museus que fui hoje estavam cheios de famílias com crianças, ou aqui também está enchendo de turistas o tempo todo. Pelo menos ouço pouco português do Brasil, de Portugal em vários momentos.
Hoje ouvi nas ruas dois brasileiros, um falava para o outro "tem uma parada que eu já fiz, uns amigos fez, da certo", boa coisa não deve ser, igual ao português deles.
Uma coisa me chama a atenção sempre que venho para cá, a educação, é muito bom estar num lugar onde a educação faz parte do dia a dia das pessoas.
Outra observação que fiz hoje. Tanto no Museu de História Natural, quanto no Victoria and Albert, crianças visitando e desenhando o que estavam vendo. Um dos dois, não me lembro qual, tinha  até material próprio. No de História Natural, vi um garotinho, uns 7 anos, pedir papel e lápis para a mãe, para desenhar um dinossauro, e no setor humano, uma mãe mostrando para a filha, devia ter uns 2 anos, como o bebê cresce na barriga da mãe e como ele nasce, nada de cegonhas.
Estou esgotando minha cota de museus, amanhã pretendo ir ao Museu Britânico, se não chover, vou fazer um passeio ao ar livre e depois vou até lá, se chover já vou direto.
Este hotel que estou hospedado, é a terceira vez que fico aqui, é bem localizado, pelo menos para mim. Fica entre duas estações do metro, Gloucester Road e South Kensington, praticamente no meio, sendo que junto as duas estações, tem de tudo, restaurantes, cafés, loja de conveniências 24h, supermercado, é só escolher. Eu paguei pelas 6 diárias, £420, sem café da manhã, mas com wi-fi e chaleira e chá no quarto, Eden Plaza Kensington.
Outra dica, encontrei no desembarque do aeroporto, bem no local das esteiras, máquina de comprar sim card, celular. Você escolhe a operadora, o plano, coloca o dinheiro, sai o envelope, instala o chip no celular e já sai falando, não precisa se cadastrar nem falar com a operadora, simples. Eu optei pela Three, com plano ilimitado de dados e uns tantos de ligação local e SMS, paguei £20, tem várias opções de operadora e plano, é só escolher. Enquanto isso, num certo pais que vai sediar uns eventos internacionais, a telefonia é cara e estrangeiro tem que quase implorar para conseguir um chip.
Mais dica. Sai do aeroporto de metro, Picadilly Line, £5 e comprei o passe de uma semana £36,80, não sei quanto custa o cartão, já tinha, serve para ônibus e metro para as zonas de 1 a 3, onde estão os pontos de interesse.
Hoje, estava perto, entrei na Harrolds, teve um apagão, parou toda a loja, só as luzes de emergência funcionaram, será que o Lobao anda por aqui?
É isso, por hora, até!