sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Royal Air Maroc
Olá, resolvi dar uma passadinha por aqui, depois de dois anos afastado, para relatar a experiência de viajar pela RAM.
Pois vamos começar do início.
Queria viajar, o que não seria nenhuma novidade, mas sem destino específico. Resolvi fazer uma pesquisa no decolar.com para ver que cias aéreas e destinos, no determinado período, estavam mais interessantes.
Pois bem, deu Itália, via Casablanca pela RAM.
E não ganhou de pouco não, a passagem Rio/Roma/Milão/Rio, era 50% mais barata que a menor custo entre as europeias, a Alitalia então, era mais que o dobro do preço.
Visto isso, site da Cia, escala de 50 min em SP, sem precisar descer do avião, conexão se 3h em Casablanca, vale o custo.
Passagem comprada sem nenhum problema pelo site, vamos fazer as marcações devidas, assento, se possui parceiros de programas.
Sem parceiros, não vou abrir programa na RAM. Marcação de assentos, procura daqui, procura dali, nada. Telefone de contato, nenhum no Brasil, só um para chamadas internacionais no Marrocos. E-mail call-center, enviado, nunca respondido.
Comecei a ficar preocupado, a empresa é um fantasma no BR. Parto para o Galeão, deve haver um balcão de atendimento, abandonado, cheio de avusos, incluindo um número de telefone de SP para contato, nada. Umas dez ligações e nenhuma é completada.
O jeito foi esperar o web check in para ver o que daria. Resolvido, estava embarcado.
Primeiro contato no aeroporto: - o telefone dos senhores não Brasil não funciona, muito sem graça, - é temos pro lema.
Embarcamos, o voo havia acabado de chegar de Casablanca para finalizar em SP, primeiro trajeto, avião imundo.
Em SP não precisa desembarcar, mas é a limpeza do avião? - Será feita com os passageiros a bordo, ok.
Chegamos no GRU, entra a equipe de limpeza, troca as mantas, limpa daqui, limpa dali, aspirador, rearruma os travesseiros usados no voo anterior. Pera aí! Vocês aboçai trocar os travesseiros? - Não, são estes mesmos, - mas estão usados? - não é problema meu, recebo ordens. E sai continuando a fazer o trabalho dela. Ficou por isso mesmo, descartei pneu.
Embarque autorizado, avião lotado, decolagem sem problema, onde está o botão de reclinar o assento? Aperta tudo que tem relevo na poltrona, no braço, na tela, vai ver é nova tecnologia e aceita comando remoto, nada. Passa o comissário, pergunto como faço, e uma alavanquinha que tem que tatear por baixo do assento, acho que bem no electra da ponte aérea era assim.
Viagem que segue. Ninguém da tripulação fala português ou espanhol, só árabe, inglês com sotaque de árabe e francês. Segura malandro!
Passados os instantes iniciais, serviço de bordo sofrível, começaram umas visitas indesejáveis, micro baratas ou insetos similares.
RAM, só não digo nunca mais porque terei de voltar, mas fica a dica, não entrem nessa furada.
Com relação a conexão de 3 horas em Casablanca, passou rápido, foram tantas barreiras de segurança, passa no rx, mostra passaporte, apalpa daqui, mais rx, marisco trole de passaporte, hora do embarque, controle de passaporte, entra no finger,  mostra passaporte, desce, ônibus, o avião está no pátio, desce do ônibus para entrar no avião, mostra passaporte, finalmente, depois de mais 3h, Roma!
Chegamos com chuva.

sábado, 30 de agosto de 2014

Mais uma vez, hora de voltar

Mais uma que chega ao fim e eu, espertamente, deixei de fazer coisas programadas, para poder voltar.
Separei o dia de hoje para ir ao Brooklyn. Dia perfeito, sol pleno, calor, mas uma brisa batendo, tudo de bom.
Fui de metro, linha C, peguei aqui perto do hotel, estação da rua 50 e desci na High St, caminhei até ao Brooklyn Bridge Park. Lá estava havendo um evento por conta do US Open.
Voltei caminhando pela ponte, já está sem os tapumes do restauro.
Quando atravessei, me lembraram de voltar ao Brooklyn e ir comer em Smorgasburg, uma feira que tem comidas diversas, além da área ser bem servida de cafés e restaurantes.
Peguei o metro linha 4 em City Hall, fui até Union Square e peguei a linha L, desci na Bradford Av, super rápido, não levei 15 minutos, a linha 4 é uma linha expressa, para em poucas estações.
Comi um sanduba de uma carne assada muito boa, não sei qual era e ainda comi peixe e camarão empanados, se ficasse mais o estrago ia ser maior, tinha todo tipo de comida em barracas, comida de rua mesmo, das que gosto.
No que peguei o metro para voltar ao Brooklyn, o tempo mudou, não mais sol, tudo cinza, ainda calor, e assim ficou. Está prevista chuva para amanhã.
A tarde, por volta das 5h, percebi que os bombeiros estavam mais enlouquecidos do que o costume, segui meu rumo. Na volta, ao passar pela rua 45, na verdade pela 6Av, a rua estava interditada, foi que vi o que tinha havido. Um pub, Connoly's, lambeu todo, queimou tudo, depois a rua abriu e eu vi, queimou os três andares, principalmente os de cima. Aqui é complicado devido só tipo de construção, um pequeno incêndio pode destruir tudo num instante, muita fibra entre as paredes.
Como nada trouxe, nada levo, fácil de arrumar a mala, tudo dentro do planejado, vou me aprimorar mais ainda para as próximas, é muito bom ter desapego.
Ainda estou impressionado com a quantidade de gente na cidade, e as lojas prometendo descontos de até 50% na segunda! ainda bem que sou uma nova pessoa e já estarei em casa.
É isso, algumas coisas revistas, outras conhecidas, outras deixadas para poder voltar, não me canso de vir aqui, gosto muito e estamos conversados.
Até!

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Sentido errado, presta atenção Walter!

Ontem observei enquanto caminhava pela cidade que chegava muita gente. Chegava porque as malas ainda tinham as etiquetas de aeroportos.
Hoje foi o contrário. Final de tarde, o que tinha de gente saindo do trabalho com sua malinha, na Grand Central o movimento era bem grande, muita gente circulando com malas, acho que este é o último feriado de verão deles.
A cidade está tão cheia quanto no Thanksgiven, acho que por causa do calor, tem mais gente na rua. Muito turista estrangeiro, italiano aos montes, ouvi muito, chinês é praticamente uma praga, parece barata em dia de calor, sugem de todos os lados e vai te atropelando, brazucas aos montes e outra tantos mais.
A pessoa aqui continua desorientada e sendo confundida.
Deve haver uma explicação para eu não me perder de vez por onde ando. Não foi a primeira vez, desci do metro, numa estação da broadway, e continuei segundo para o lado errado por umas três quadras, e o pior, achando estranho o sentido do trânsito naquele pedaço. Depois de caminhar um tanto é que percebi que estava caminhando no sentido inverso, não era a avenida, era eu.
Hoje, mais uma vez me confundiram com local. Desta vez o casal achou que eu estava de sacanagem, me perguntaram o sentido de alguma coisa, não entendi, só respondi que não era daqui, amarraram uma cara e quase me cuspiram, vou andar com uma paquinha "sou turista".
E ontem, ao entrar numa loja da GNC para comprar uma vitamina, o bonito do vendedor disse ter um produto bom para acabar com a minha barriga, deu vontade de mandar ele procurar a digníssima genitora.
Pois bem, nas minhas andança nestes dias, fui ao MoMa, Memorial  09/11 e Whitney.
Eu gosto muito do MoMa, embora ache que o Pompidou e  Tate Galery deixem ele um pouco deficitário, mas estar lá e ver aquelas obras que você conhece agrave de livros ou de sites, faz com que me sinta fazendo parte da história, muito bom!
O Whitney foi novidade para mim, é pequeno, esta ocupado, quase na sua totalidade pela retrospectiva de Jeff Koons, interessante, pela proposta dele e pelo material que ele usa.
Estar no Memorial 09/11, é meio angustiante. Não fui ao museu, era demais, mas estar no local da tragédia que foi o atentado, e no lugar das torres, aquelas duas crateras com os nomes de todos os que  morreram, todos em silêncio, ouve-se o barulho da água que cai pelas paredes, além do trânsito próximo e das obras, mas as pessoas em respeito, falam baixo.
Eu cheguei aqui no dia em que completavam 10 anos, 11/09/2011. Teve gente que me chamou de maluco, mas era a cidade mais segura no mundo. Fui até lá, mas o memorial, naquele dia, era aberto exclusivamente aos familiares do atentado, desde então, só fui hoje. Muito triste tudo o que houve e o que continua havendo por aí, em nome da intolerância.
Não incluo a nossa violência no mesmo grau do que houve, o nosso caso é de falta de governo, em todas as esferas, temos muito dinheiro, mas infelizmente, alguns preferem aumentar seu capital a resolver o que é preciso.
Bom, hoje mais uma vez excedi nas besteiras, comi o tal do bolo red velvet, não sei de que é feito, deve ser anilina mesmo, mas sei que é bem gostoso, e como por aqui apita de bolo é gigante, acabei deixando um bom pedaço. Acho que agora no final, tenho que maneirar, minha ex vesícula se manifestou hoje, deu uns gritos do além, "maneira que eu não estou mais lá".
Bom, amanhã, último dia inteiro, vou aproveitar bem, no domingo está com previsão de chuva, o Brazilian Day pode molhado, mas aí já estarei partindo.
Até!

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Dia de muito calor, noite com chuva

Hoje me preparei para ir cedo para Coney Island, uma hora de metro, tanto faz linha N ou Q, levam o mesmo tempo e chegam no mesmo lugar.
Cheguei lá pelas 10h, o sol rachando, caminhei um pouco, deu 11h fui para uma sombra, bebi água e tentei voltar, não aguentei. O sol era tanto, que me senti queimado por baixo da camisa, o rosto e braços estavam com protetor. Voltei para o metro e retornei a Manhattan.
Antes de voltar, começou a lambança de comer o que não presta mas é muito bom.
Um hot dog com bastante mostarda, batatas fritas, mas daquelas gordas que absorvem bastante gordura, uma festa, voltei no metro feliz.
Desci na Union Square e fui para o Chelsea Market comer brownie.
Não satisfeito, afinal um hot dog não é nada para manter a pessoa, e como eu já estava com um pé na jaca, resolvi meter o outro, encarei uma pizza, fatia, para finalizar, M&Ms de amêndoas, os melhores.
Bom, depois disso, dou uma descansada no hotel, já eram umas 4h e parto novamente para Coney Island, queria ver o parque a noite, iluminado. Passei na Best Buy, comprei um tripé de quase um metro e bem vagabundo, a minha câmera é leve, e cheguei lá novamente.
O tripé é muito ruinzinho, mas funcionou para algumas fotos, no final, aumentei o ISO e fui na mão mesmo.
É bem interessante a noite por lá, muita gente no parque e no entorno dele, o parque fica na beira da praia. Quando o sol se põe, a segurança da praia começa a apitar e todos tem que sair da água, só pode ficar na areia.
Com relação as fotos, tive um pouco de dificuldade por conta de uns spots, muito fortes, voltados para fora dos brinquedos, acho que para dar segurança, então era difícil achar um ângulo sem uma luz estourando, mas valeu.
Na volta, 9pm, metro com movimento, show de break com acrobacias nas barras do metro, os caras são abusados, mas interessante.
Cheguei de volta 10pm, tranquilo, sem nenhum contratempo, viagem de 1h, completamente seguro.
Ao sair da estação, chuva, uns pingos de bom tamanho, comi mais uma besteira para fechar o dia e hotel.
O sol realmente quase me derruba hoje, e olha que eu bebo água, sempre bebi, o dia todo, mas me senti assado, amanhã vou fazer algo interno, no final da tarde saio para o sol, isso se eu não mudar de idéia até lá.
Parece que o Brazilian Day é o dia inteiro, vamos ver como vai estar, como eu vou de metro para o aeroporto, saio para a estação do outro lado.
Tem gente que não gosta, que é contra vir para cá, com umas ideologias bobas de imperialismo, usa pelo Brasil tudo que é produzido por aqui, eu não, eu gosto muito, estou me lixando para políticas imperialistas, dominadoras, ditatoriais, e tudo mais que tem por aí, quando viajo, gosto de caminhar e de observar as pessoas e a vida do lugar, sou turista, estou aqui ou em qualquer lugar para me divertir, e aqui, em NY, posso vir mais quinhentas vezes, vou sempre ver algo diferente, e me divertir a minha maneira, não moraria aqui, gosto de passear, vir e voltar, e voltarei muito mais vezes.
Ainda não deu barato para sair fotografando, fiz algumas hoje, todas em Coney Island.
Até!

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Segundo dia e o que sobrou de ontem

Sem a menor vontade de fotografar.
Antes de vir, cheguei a pensar e não trazer a câmera, não estava com vontade, mesmo antes D viagem. Cheguei a me animar um pouco, quando ganhei um livro de fotografia e vi que era possível fazer alguma coisa parecida, mas chegando aqui, nada.
Hoje, pela manhã, levei a câmera, tirei 3 fotos e guardei, não deu mais, fiquei só no celular, vamos ver se amanhã eu me animo, vou levar, espero que saia alguma coisa, pelo menos mais de 3.
Voltando ao dia de ontem, esqueci de dizer que usei o metro do Rio. Domingo, baldeação na Estacio, trem lotado com os pavunenses voltando da praia, não valeu, não pelo povo, mas pelo tempo.
Foram 50 min até Vicente de Carvalho e mais 30 min até o Galeão.
Como era domingo, eu podia ter pego o frescao que não teria tanto trânsito, fora isso, funciona tudo perfeito, pelo menos até inaugurarem o tanto de estações entre Vicente de Carvalho e Galeão, porque depois é capaz do tempo dobrar.
Por aqui, mais uma vez comprei o bilhete de metro de 7 dias, U$ 30, contra 2,50 de cada viagem, praticamente já está pago, só com ontem e hoje, o tanto que circulei.
O hotel é bem localizado, limpo, tem internet grátis, o que por aqui não é a regra, cafeteira no quarto com sache para você fazer um café, free, mas deve ter acontecido alguma coisa neste quarto.
A porta do banheiro está sem tranca, e pelo que parece foi arrombada. Será que alguém morreu lá dentro ou caiu e se machucou e precisou ser resgatado? Já imaginei várias versões para o caso do banheiro arrombado.
Para variar, hoje eu comprando uma coisa para comer, uma pessoa que não estava na minha frente, tentou me passar e eu avancei, ela recuou e disse para a outra em bom português, - ele não me deixou passar, respondi em bom português que ela tivesse mais educação, aí ela fala para a outra: - tinha que ser brasileiro. Eu já disse várias vezes, não gosto desse povo quando viaja, procuro me afastar de todos ao houver a língua falada, e ainda tenho que aturar a sem educação.
Na hora devolvi, sou e você não tem educação, volte para o seu buraco, para a roça de onde veio e nunca mais saia de lá, ela tinha um sotaque caipira.
Domingo aqui perto, rua 46, tem o Brazilian Day, eu espero que esse povo não atrapalhe a minha saída, vou ter que ver a hora do show para, talvez, antecipar a minha ida para o aeroporto. Vai ter show de Ivete Sangalo, to fora!
Para terminar, e voltando ao início, não estou desanimado aqui não, só não estou com vontade de fotografar, como já disse uma amiga, então escreve, desenha, faz qualquer outra coisa. É isso, escrevi, não vou desenhar, vou dormir. Hoje a gripe está tentando me pegar, mas como estou na terra do remedinho milagroso, já mandei dois e agora vou mandar o noturno.
Hoje aconteceu um fato surreal, fui comprar o tal remédio, vende na prateleira, sempre comprei e nunca tive problema, mas na farmácia onde entrei, me pediram minha data de nascimento, com essa cara velha, ainda tenho que provar que sou di maior.
Até!

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Desorganização e portas fechadas

Eu nunca presenciei tanta desorganização como na saída do Rio. Desta vez o Galeão não tem culpa, e sim a American Airlines.
Não deveria nem estar escrevendo isto neste blog, já que por várias vezes ameacei não viajar pela American e me torno reincidente.
Acontece que prefiro voos diretos, e para NY só tem a American e a TAM, que eu também não gosto, que se uniram no mesmo grupo e vendem as passagens juntas, não temos como escapar.
Cheguei ao aeroporto com 3 horas de antecedência, eram 5:40 e o voo às 8:35h.
Não me foi permitido fazer o web check in, porque o meu nome no bilhete estava diferente do passaporte.
Entrei na fila, levei 1:40 min para chegar ao balcão, um descaso total com as pessoas, da classe econômica diga-se, era um empregado para despachar 3 voos, mas para a executiva eram 6 empregados.
Quando reclamei, disseram que eu estava com a razão, mas não podiam fazer nada, "está havendo uma renovação de pessoal", não podem fazer nada? era só realocar pelo menos uma pessoa para agilizar.
Fiquei no FB protestando a todo instante, hoje me responderam, pedindo desculpas e que eu escrevesse a reclamação no site devido, estão preocupados, eu acho, porque citei o Código de Defesa do Consumidor.
Embarcados, avião partiu com atraso porque a tripulação não havia chegado, "o piloto sumiu", ou melhor, não apareceu, e de certa forma foi melhor, só esperamos na chegada por 15 minutos a abertura da porta do avião.
Não consigo entender, se a imigração só funciona a partir das 6 horas da manhã, porque decolar um voo com previsão de chegada às 5 da manhã? se não houvesse o atraso, ficaríamos trancados no avião por quase uma hora.
O voo foi tranquilo, sem maiores problemas, apenas a amiga do meu vizinho de poltrona, que estava na executiva e preferia estar onde eu estava. Passou a noite reclamando da poltrona, do passageiro ao lado dela, toda hora ia falar com o amigo, até que ele trocou com ela, eu não me importaria de ter ido, estava disponível.
Para variar, a cidade está lotada, fez muito calor hoje, passou dos 30C, nem sei quanto eqüivale para o nosso, a gente transpira muito pouco, tem que beber muita água para aguentar.
Para terminar, a pessoa que me atendeu na TMobile, quando viu meu sobrenome perguntou se era de Espanha, eu disse que era do Brasil e do Rio, o cara ficou maluco, é o sonho dele morar no Rio e antes de eu ser atendido, tinha um japa com a camisa do Brasil, não era brasileiro. É impressionante como esse povo gosta da gente, mesmo com tudo que nos acontece.
Até!

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Mais uma vez, hora de voltar

Pois é, mais uma que termina, hora de voltar para casa, sem a menor vontade de voltar, ficaria por aqui por bem mais tempo, mas nem tudo acontece como a gente quer, e está viagem foi intensa de acontecimentos.
Chego em Berlim, Brasil perde de 7 x 1 para a Alemanha; perco minha tia na véspera do meu aniversário, no mesmo dia o Brasil perde para a Holanda; domingo, meu aniversário, eu em Berlim, Alemanha é tetra; venho para a Espanha, avião civil é bombardeado na Ucrânia; em uma semana morrem três importantes escritores brasileiros, acho que já chega, aconteceram muitas coisas em 17 dias.
Diante disso tudo, pude reforçar a minha certeza, meus amigos me acompanharam, apoiaram e me confortaram todos os dias, só tenho uma palavra para vocês, obrigado.
Mas para encerrar está jornada, terei um dia cheio. Meu voo é por Frankfourt, então, a tarde embarco em Madri e só chego ao Rio amanhã bem cedo.
Enquanto espero a hora de ir, vou ver mais uma exposição no Museu Thyssen.
Ontem, me programando para ir ao Reina Sofia, desci no metro Atocha e resolvi dar um passeio antes. Primeiro pensei em ir a Toledo, não tinha passagem, tudo esgotado, então, por uma reportagem que vi no Rio, fui ao El Escorial.
É rápido de ir, trens da linha Cercanias, os trens suburbanos daqui, passagem ida e volta €8, tempo de viagem, aproximadamente 1h. Chegando na estação recomendo pegar o ônibus que leva até bem próximo ao Monasterio, €1,30, é uma subida, e voltar nele também, principalmente por conta do sol e calor, fazia 36C.
El Escorial é um conjunto de Monasterio e Palácio Real. As instalações são belíssimas, pena não poder fotografar nada dentro.
Os principais destaques, além do conjunto arquitetônico, são a Basílica, Biblioteca e o Panteão dos Reis e Infantes.
Por aqui eles preservam o patrimônio, tudo está perfeito, e não é o primeiro lugar que visito que está conservado, já fui a outros locais históricos que estão perfeitos.
Na volta fui finalmente ao Reina Sofia.
Não bastassem as obras do acervo deste museu, ele também está no circuito Photo Espanha 2014.
Fantástica a coleção de fotos de várias décadas do século passado, além das mais famosas, como por exemplo, as fotos de Robert Capa da guerra civil espanhola.
Não posso deixar de mencionar Guernica, que da outra vez que fui ao museu, estava coberta por estruturas porque estavam escaneando a tela.
É isso, acabou mais uma, espero que o retorno seja tranquilo e sem tropeços ou turbulências.
Até a próxima!

terça-feira, 22 de julho de 2014

Hora de cultura

Hoje sai para fazer um circuito cultural. Consultei no domingo qual o dia que os museus fechavam, segunda.
Muito bem, sai cedo fui ao Prado para ver a exposição temporária que está anunciada, El Greco e a Pintura Moderna. Muito boa. Ele influenciou vários artistas como Picasso, Pollock, Cezanne e muitos outros, repetindo, muito boa a exposição.
Não fui no restante do museu porque fui ano passado e aquelas pinturas negras do Goya me deprimem, saio de lá atordoado.
Feito isso, parti para o Reina Sofia. Fechado, não abre as terças. Frustrante, este museu era o programado, vou amanhã ou quinta antes de partir.
Aproveitando a área, fui ao Jardim Botânico, descobri que está acontecendo a Photo Espanha 2014. Vi duas exposições muito boas. Um coletivo sobre a década de 60 e a que gostei mais vou Tan Lejos, Tan Cercas, sobre a vida na Espanha nos anos 70, excelente!
Saindo dali, segundo indicação do folheto, fui para a Fundacion Telefonica, ao lado do meu hotel, outra exposição, agora das décadas de 20 a 30, mais uma fantástica.
As do JB eram coletivas, está é de um fotógrafo catalão Antoni Arissa, dividida em três fases.
Detalhe muito bom, tanto no Prado quanto nas de foto, em cada sala uma bula esclarecendo tudo.
É isso, amanhã ainda pretendo ir no Thiessen, está tendo uma expo de Pop Art.

Até!

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Parques de Madri

Nestes dois dias, aproveitei para visitar dois parques de Madri.
Um eu conheço e gosto muito, ainda pretendo retornar antes da volta, Parque Del Retiro, o outro, foi uma visita obrigatória, uma vê que ano passado, por melhor que tenham recomendado, entramos na maior furada, Parque Casa de Campo.
O Retiro é para mim, um dos melhores parques urbanos, melhor até que o Central Park, repito, escolha minha.
Ele não tem só o verde que todos os parques apresentam, tem fontes, lago, um Palácio de Cristal, que está com uma instalação, o pavilhão Velazquez, com exposições também, todas de graça, roseiral, muitas coisas. Há também jardins que são cercados dentro do parque, muito bonitos.
É realmente um parque muito agradável, eu gosto de ir lá sempre.
O Parque Casa de Campo, ano passado em visita a Madri, nós recomendaram por ser muito bom e agradável, que tinham feito melhorias e estava ótimo.
Pois bem, pegamos o metro e fomos ao tal parque. Descemos na estação Casa de Campo e caminhamos, caminhamos, caminhamos, nada, tudo seco, árido, calor de julho em Madri, as fontes quando tentávamos beber água, saiam parecendo sal de frutas, fervendo e borbulhando, nenhuma viva alma por perto. Num dado momento vimos a placa do Zoo e aquário. Chegamos, os bichos deviam estar assados e os peixes viraram sopa, pensamos. Um barraqueiro. Perguntamos como se saia dali, ele disse que para seguir em frente era longe, que deveríamos voltar. Jamais! Podíamos também esperar um ônibus que passava de tempos em tempos, resolvemos continuar a saga.
Andamos mais um pouco e encontramos um parque de diversões, mas saída que é bom, nada, ônibus, não passou.
Por instinto, vimos uns prédios e saímos. Viva, encontramos a cidade! GPS ligado, encontramos uma estação do metro e saímos.
Maior furada, só podiam estar sacaneando a gente.
Chegando ao Rio, fui editar as fotos, surpresa!
O parque começava exatamente onde nós estávamos antes de pegar o metro, era só atravessar a rua. Nos simplesmente, demos a volta em Madri e fomos parar do outro lado do parque, ele é enorme, e caímos na área que mais parece o sertão do cariri, mata do serrado em plena seca, a terra do capeta de tão quente que era.
Ontem, fui tirar a prova pelo lado bom, é outra coisa. Completamente urbanizado, com áreas de descanso, um lago, vários restaurantes no entorno do lago, as fontes de água saiam água fresca, uma maravilha. É pensar que só precisávamos atravessar a rua e não a cidade.
Fica a recomendação: Visitas aos parque Retiro e Casa de Campo, este aproveitando para almoçar no lago.
Ontem também venci uma resistência, não sei o motivo, e fui visitar o palácio real, que espetáculo!
Pena não poder fotografar, os salões são belíssimos, tudo muito bem preservado e restaurado, parecem novos, vale a visita também, €10 a entrada, muito bem gastos.
Tudo por aqui está liquidando, e os descontos são progressivos a cada semana, aqui sim você tem desconto nas liquidações.
Durante muito tempo tentava vir a Espanha e algo acontecia, cancelavam a reserva do hotel, chegaram a cancelar um voo, pensei, melhor deixar a Espanha de lado.
Pois bem, vencido os desafios de vir, eu gosto muito daqui. Gostei de todas as regiões que visitei. Minhas cidades preferidas aqui, pela ordem, são Barcelona e Madri, da vontade de não voltar para casa.
Amanhã, programação cultural.
Até!

sábado, 19 de julho de 2014

Madrid

Mudei. Já estou em Madri.
Tentei vir de trem, até tinha conseguido uma passagem em promoção bem boa, mas, como trabalho com um banco que naverdade é um tamborete, fiz a compra pelo paypal, confirmei normalmente, quando olhei, o número do cartão era outro. Mudaram o meu cartão, avisaram a todos menos a mim, como eu não recebi o cartão com o número novo, não pude desbloquear, a compra foi cancelada.
Até a saída para viagem, mais de um mês, eu ainda não havia recebido o tal do novo cartão.
Concluindo, quando fui ver outro bilhete, o preço era igual ao do avião, vim de avião, com um detalhe, a Ibéria não está servindo nem água, só pagando, pior que a Gol, que pelo menos água tem.
Saída de Barcelona e chagada a Madri, utilizei transporte coletivo. Em Barcelona tem um ônibus na Praça Catalunya, meia hora, €5,90, tranquilo, não veio cheio, todo mundo sentado.
Em Madri, peguei o metro, de Barajas até Porta do Sol, meu hotel é na área, €5, tem que baldear, mas é tranquilo, todo o acesso por elevador ou escadas rolantes.
Tem também a opção de ônibus para a estação de Atocha e de lá pegar um taxi ou metro, também é bom, já utilizei.
Bom, chegando em Madri, tempo mudando, vento soprando, nuvens aparecendo, uns pingos caindo, vento soprando, sol aparecendo. O que foi bom foi ter refrescado.
Dei uma pequena volta pelos arredores, a cidade está lotada, mas muito lotada mesmo, mais que Barcelona, está até difícil de andar nas ruas, aqui no entorno, espero que seja só o final de semana.
Por aqui as coisas são diferentes. Na Porta do Sol, tem uma pastelaria, confeitaria para nós, que eu gosto muito, quase tudo lá é bom, pois bem, estão de férias, só abrem dia 31/07. Foi fundada no final dei Séc XIX, deve ser familiar até hoje, para poder se dar a este luxo, melhor, não como doces.
Muitas noivas por onde andei, vi três, mais duas em carros, eles gostam de sair as ruas para fotografar, acho isso legal.
Teve também a procissão da Virgem Del Carmen, saiu às 21h, deve ser por causa do calor, por sorte não estavam tocando Aí Se Eu Te Pego, como vi um vídeo de uma procissão aqui na Espanha.
Ontem em Barcelona, fui na Casa Batllo, muito interessante, mas eu gostei mais da outra, também de Gaudi, fica perto da Boqueria, numa rua transversal a Rambla. Tem tantos detalhes interessantes quanto a Batllo, e o terraço com as chaminés coloridas e muito melhor.
Na saída da casa, vi que estava um tumulto na rua, trânsito parado, um monte de gente olhando, fui olhar, antes não tivesse ido, um atropelamento, uma mulher estava embaixo de um ônibus.
Mas é isso, Madri me aguarda e aqui eu tenho meus cantos preferidos e eu irei neles.
Se vocês não conhecem a Espanha e tem algum preconceito contra os espanhóis, que eu sei que tem gente que tem, podem mudar de opinião, a Espanha é fantástica e os espanhóis são ótimos. Já conheço alguns poucos pedaços da Espanha, só tenho boas recordações, portanto, Visitem a Espanha, Voces Vão se Apaixonar!
Até!

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Barcelona, não tem como não gostar

Depois de Berlim, cidade simpática, povo educado, muitos turistas, muita gente do leste europeu, em especial muitos russos, quanto a estes, deveriam ter os passaportes confiscados e só teriam direito a viajar, após um curso completo de educação e boas maneiras. Um curso onde aprendessem que não são os donos do mundo, que o mundo não gira ao redor deles. Cada vez mais me irrito com essa gente, são muito prepotentes.
Mas, voltando ao assunto, depois de final de copa, aniversário, noticiS tristes, sol, chuva, granizo e outras coisas mais, Barcelona.
Barcelona é uma cidade que deveria ser obrigatória a visita. É uma verdadeira festa.
Está é a terceira vez que venho aqui, duas no verão e uma, a primeira, foi programa de índio.
Último final de semana do verão, partida do Barcelona, partida da copa Davis acontecendo por aqui e o pior, conversão mundial da Herbário Life. Foi um inferno. Aprendi a ler "Quer emagrecer, pergunte-me como" em todos os idiomas, mas eu gostei da cidade.
Hoje está lotada, filas par entrar nos locais de visitação. Ano passado fui ao Parc Guell e entrei na hora que cheguei. Hoje, cheguei às 10:10h e só tinha entrada para às 12. Desisti, não ia ficar no sol por duas horas, comprei para amanhã, hora marcada para entrar.
Por conta disso, mudei a minha programação, mas está dando certo.
Tem lugares que quero ir, mas a fila está grande, como são permanentes, não estou me importando, voltarei em outro período que não seja verão, se bem que aqui o movimento deve ser constante.
Acho o máximo o orgulho catalão. A cidade é toda identificada nesta língua, em alguns casos, o espanhol só em terceiro. Não é muito fácil de entender, mas com um pouco de paciência, consegue E-se.
Hoje, no parque que visitei, a placa informativa estava só em catalão, só não entendi duas palavras, no mais, é uma mistura de espanhol, francês, latim, a gente se acostuma.
Fico pensando que o prefeito do Rio disse ter como base está cidade para as obras que vem fazendo, é
Outro factoide, nem que queira, irá transforma o Rio, em dois anos, no que tem por aqui.
A orla da cidade, para o lado onde foi montada a vila olímpica, é ótima, tem tudo e as construções continuam, tem de tudo, parece uma nova cidade.
Apesar de ser conhecida como a cidade onde tem-se mais batedores de carteira, o policiamento é ostensivo e atuante. Este deve ser o único problema de segurança por aqui, porque eu ando com a câmera, em lugares sem muitos turistas, ou mesmo cheio de turistas, com a maior tranquilidade.
O que mais tenho a dizer desta cidade, programei errado, queria ficar mais, melhor, não quero ir embora, quero ficar por aqui.
Estou no mesmo hotel que fiquei ano passado, agora os quartos estão reformados. Ele é muito bem localizado, pelos meus padrões de hospedagem. Fica na Rambla, quase esquina com a Praça Catalunya, tem tudo perto, até um mercado Carrefour, além de El Corte Ingles na praça, onde também se tem tudo o que precisa.
Gosto de parques, como já falei em Berlim, aqui tem o Parc de lá Ciutadella, é menor, mais muito bom, metro Arc de Triunf, Linha 1.
Além de se respirar Galdi por toda a cidade.
O Parc Guell, custa €8 a entrada e o metro é linha 3 estação Lesseps, depois anda-se um pouco e sobe-se uma rua, mas tem escadas rolantes para ajudar.
Para visitar o Camp Nou, estádio do Barcelona, metro linha 3, Les Corts, outra caminhadinha, mas plano.
Ou seja, tem metro e ônibus pela cidade toda, fácil de circular.
É isso, amanhã a noite vou voltar na Praça de Espanya para ver novamente as fontes mágicas, fui às 21h o dia ainda estava claro, vou as 22, vai ser melhor, mas é muita gente, aparecerem cabeças vai ser normal.
Até!

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Auf Wiedersehen Berlin

Hora de arrumar as coisas e partir de Berlim.
Por opção, fiquei una semana só aqui, acabou sendo muito. É verão, a cidade está cheia de turista, tentei ir a dois museus que me interessavam, um com 2h de espera e outro com 3h, sendo que este ultimo, voltei por três dias, o mesmo acontecia, desisti.
Mas, falando da cidade, as atrações estão relativamente perto umas das outras, e o sistema de transporte público é excelente, além da cidade ser completamente plana, o que facilita tudo.
Gosto muito de parques, e o Tiergarten não fica atrás. É um parque muito grande, todo verde, alguns lagos, pequenos, algumas áreas com estátuas, muito seguro. Os nativos gostam de tomar sol por lá, sem roupa, e não é em áreas especiais, encontram um grande gramado com sol, se despem e aproveitam, na boa, para todos.
O tempo, clima, ficou confuso. Acho que só tive uns dois dias sem que chovesse, até chuva de granizo peguei no meio do parque, e justo no dia em que constava sol o dia inteiro, sai sem capa, resultado foi ter que voltar ao hotel para trocar toda a roupa, o difícil foi achar a saída com metro, o sem bússola aqui, por mais que olhando mapa, anda sempre errado, já desisti de me achar.
Uma informação que li sobre o parque, ele foi todo replantado após a guerra. Os moradores com fome e frio, derrubaram as árvores para lenha e usaram os espaços dos gramados para plantarem hortas, hoje é um belo exemplo de regeneração de matas.
É uma cidade interessante por tudo o que já passou, foi destruída pela guerra, em todos os sentidos, prédios e população,. Depois criaram um muro, dividindo uma cidade, vou até procurar ler quando chegar ao Rio, sem que eu entenda qual foi o critério,  a linha do muro é reta em alguns momentos, do nada ela da uma quebrada que não entendi, e com tudo isso, não sente melancolia por onde se anda, ao contrário, é uma cidade viva.
Não sei como identificar os alemães locais, tem muito imigrante, russos e do leste europeu, você observa bem no metro, eles conversam em uma língua, que por mais que eu não entenda o alemão, não é isso que estão falando.
Não achei as pessoas elegantes, ao contrário, se vestem de forma até simples, mas com conforto, só não entendi o uso de casacos e mantas nos restaurantes com o sol que estava fazendo.
Comi muita salsicha, batata, peixe, não gosto de joelho de porco, em alguns lugares achei boa a comida, em outros achei condimentada demais para mim, e eu gosto de tempero, mas não identifiquei o que era.
Comi também um tipo de hot dog que uns caras vendem em uns tabuleiros pela cidade, gostei, aquilo deve ser quente de carregar.
Bebi pouco, alguns lugares a cerveja estava gelada, não super gelada, em outros nem tento, mas é o costume, como não sou muito de fermentados, não foi problema para mim, bebi sim, muita água, é seco por aqui.
As pessoas são de uma educação que cativa você. Nos locais que você chega, já te cumprimentam e falam em alemão, você pede desculpas por não falar a língua deles e eles te retribuem com outro pedido de desculpas, é bom para a gente aprender.
Pena não ter mala, até tenho, mas como vou pegar voos por aqui, 23kg é o limite, só olhei as lojas, tudo liquidando, mas liquidando mesmo.
Optei por vir passar meu aniversário viajando, precisava de um momento para mim, podem achar egoísmo, não me importo, e sozinho, não sei se foi tão bom assim, ainda mais com o ocorrido na véspera do meu aniversário, mas mesmo que estivesse por lá, nada poderia fazer, mas a vida é feita de momentos, favoráveis ou não e todos nós superamos, temos que seguir adiante.
É isso, amanhã vou para a segunda etapa, cidade conhecida, sei que o hotel tem ar condicionado e um astral para cima, é uma das minhas preferidas.
Até!

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Tiradentes, março de 2014

Este último final de semana foi passado em Tiradentes, Minas Gerais, foram ótimos dias em companhia de amigos e ao mesmo tempo, acontecendo o Foto em Pauta.
Vi várias exposições, não participei das palestras ou outra atividade, queria ficar livre e descansar, o que foi feito.
Parte do que eu vi, está aqui abaixo, espero que gostem.
Até!
Para ver as fotos, clique abaixo.
https://www.facebook.com/walter.vinagre/media_set?set=a.859916257358349.1073741869.100000199472480&type=1&comment_id=115016172&offset=0&total_comments=1&notif_t=photo_album_comment























Apenas observações

Meus passeios, em geral, são caminhando. Por mais que seja distante o lugar que quero ir, me programo para fazer o que tem ao redor, vou no metro ou ônibus, caminho pelos locais e quando percebo, estou perto de outro, que é perto de outro e cheguei quase no hotel, ou seja, vou no transporte e acabo voltando a pé.
Tem uma vantagem, a cidade é completamente plana, o único problema que tenho enfrentado, é o calor, e na parte da tarde, uma bela pancada de chuva, coma raios e trovoadas, passou o sol volta.
Já saio do hotel carregado de protetor solar e com uma garrafa de água, e pelo caminho vou comprando outras.
Você paga pela embalagem pet. Já paguei 0,15 e 0,25€, pensei que fosse para economizar o uso do pet e teriam fontes para você se abastecer! não vi nenhuma! mas você pode entregar a garrafa quando comprar outro e não paga pela nova. Ainda não fiz, sempre esqueço e jogo fora.
Mas, voltando aos passeios caminhados, fico pensando como está cidade passou por transformações. O maior de todos os problemas, na minha opinião, aconteceu na segunda guerra. Destruição da cidade e o pior, extermínio de pessoas. Em seguida foi dividida por um muro, por décadas foram separados, e pelo traçado do muro, era uma fronteira muito complicada, metade de uma rua para cada lado, de repente, a linha faz uma curva, e o lado da calçada que pertencia a um, passa para o outro, não sei qual foi o critério.
Mas mesmo com tudo o que passaram, são pessoas educadas, gentis, estão me tratando muito bem. 
Eu, mais uma vez constato, tenho cara de gringo, apatrido, onde vou me pedem informação na rua, e aqui não foi diferente. Em uma loja o caixa veio falando alemão, pedi desculpas por não falar, ele retribuiu com outro pedido de desculpas e me atendeu em inglês, no quesito educação, competem bem com os japas.
Mesmo com todos os problemas que passaram, não é uma cidade triste, amargurada, muito pelo contrário, são bem alegres.
A cidade está em obra, acho que este deve ser um estado permanente. Estou hospedado no lado oriental, e por aqui ainda há muito espaço para ocupar, o que deixa a área um pouco feia, mas tudo muito limpo.
Como diz um certo colunista, deve ser terrível viver...., por dois dias depois da chuva da tarde, faltou luz nos sinais, e hoje, me protegendo em uma loja, a luz piscou várias vezes.
O hotel que estou é todo reformado, deve ter sido aberto recente, tudo novo, limpo, pessoas muito gentis, estilo moderno, mas não tem ar condicionado, nem ventilador de teto. As três noites foram de sufoco com o calor, falei com eles mas não tinham como me trocar, já que os quartos são iguais. A janela não abre 10cm, fica difícil circular o ar. Andei pesquisando para trocar, mesmo já estando pago, me mudaria, mas não tem nenhum com ar, os que tem são muito mais caros, por mais que esteja no sufoco, não vou pagar por quatro dias o equivalente a semana que paguei.
Nas pesquisas que fiz, muitos não tem ar e a cidade é quente, bobeie na reserva.
Pois bem, não ia escrever nada, hoje estou sem idéias, acabei enchendo vocês de besteiras, mas vamos em frente.
Só para esclarecer qualquer dúvida, estou gostando daqui.
Até!

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Calor e Chuva

Como eu havia previsto, quando fui comprar o chip e me pediram o passaporte, recebi um olhar com um risinho meio irônico. Não dei chance de falar, eu me prontifiquei a me sacanear, acabou ali.
Mas, falando em cartão SIM, os blogs indicam a Vodafone ou a Base, nenhuma das duas tinha plano pre pago paras marte fone. A Vodafone só para tablet e a Base, só pôs pago.
Fui na O2 e resolvi, 25€ por 1G, é o suficiente, também não tinha outro, mas fica a dica.
Muito calor, mesmo com a chuvarada que cai. Pela manhã fez sol, as nuvens estavam distantes, mas a tarde, foi tipo tempestade, muito forte, depois ficou chovendo até a noite, agora melhorou.
Voltando ao calor, povo estranho este. O quarto não tem ar condicionado, a janela pouco abre e eles põe edredom na cama.
No metro, muita gente de casaco e cachecol, eu derretendo, não tem refrigeração e a ventilação é por umas poucas janelas.
Passo em uma praça, com vários bares e restaurantes, com o teto coberto no alto dos prédios, e noto que nas cadeiras tem uns cobertores, observo melhor e várias pessoas estão usando, suei mas ainda só de olhar.
No entanto, antes de vir, li vários blogs que diziam para não se surpreender se passar por alguma praça, até mesmo no metro, tinha uma foto, encontrar alguém nu. Povo muito estranho!
Como tenho a semana toda aqui, estou fazendo tudo com calma. Circulei pelas imediações do hotel , e estou praticamente sobre a linha do muro, estou no lado oriental, mas na divisa com o setor americano. Muito turista por aqui, mas tudo fecha muito cedo, acho que umas 7h, até cafés fecham, os restaurantes são poucos.
Caminhei até Alexanderplatz, achei meio muvucado, tem muita obra pelo caminho, aliás a cidade está toda em obra, pode ser isso.
Para fugir da chuva, fui conhecer a catedral, bonita, tem mais bonitas mundo a fora, mas tem o valor de ter sido reconstruída, então vale a visita.
Como a entrada dava direito a visitar tudo, subi toda a escadaria até o domo, não achei que tivesse válido o sacrifício, meu joelho está gritando. Tem-se uma boa vista da cidade, só que está cheia de guindastes e bem na área, uma buraqueira de metro.
A entrada da catedral custa 7€.
Usei o metro, comprei o bilhete diário para os setores 1e 2 ou A e B, não me lembro o certo, muito bom, viaja o dia todo por 6,30€, contra 2,30€, acho que e isso, por viagem.
Amanhã vou circular para o outro lado, espero que não chova, embota a previsão seja de nova tempestade, pelo menos até sexta, depois melhora.
Até!

terça-feira, 8 de julho de 2014

Willkommen Berlim

Vou começar pelo início.
Ao sair para o aeroporto ontem, resolvi fazer o teste metrô + BRT.
Pela hora do meu voo, 22h, não podia arriscar a indicação do site do metrô, Flamengo até Vicente de Carvalho 42min, mais 30 min de BRT, sai cedo, às 16:30, sorte a minha, o metrô continua problemático.
O percurso de 42 min virou quase 1h, devido a problemas na linha1.
Outro problema é o excesso de lotação, o intervalo dos trens continua o mesmo. Pensei que não conseguiria desce em Vicente de Carvalho, porque estava do lado oposto da porta de saída, mas eu consegui. Se ficasse difícil, seguiria até a próxima, Iraja e pegaria o de retorno.
A estação de Iraja tem plataforma central, facilitaria a baldeação.
Para sair do metrô  para o BRT é fácil, tem uma passarela coberta que liga as duas estações.
Esperei pelo BRT por 6 min, depois 30 para chegar ao Galeão.
O BRT é confortável, tem lugar para colocar as malas, e, por estar operando direto de Vicente de Carvalho para o Galeão, está tranquilo. Quero ver depois de inaugurarem as outras estações.
Se você tem tempo e paciência, foi tranquilo, caso contrário, vá de taxi.
O Galeão estava com muito movimento, mas estava tudo funcionando sem problema. O único senão, era um grupo com uns 50 adolescentes indo para NY, como sempre muito barulhentos e não eram do Rio, vários sotaques e falando alto, como manda a tradição.
Um guia desses tem que ganhar o triplo. Não sei se era o voo deles, mas o 974 da American estava atrasado em 12h, eles gritavam tanto que estavam incomodando todo mundo e ninguém para controlar.
O voo foi tranquilo, longo, quase 12h, primeira vez pela Lufthansa, gostei, muito simpáticos, estava lotado, podia-se contar o número de mulheres a bordo, muito poucas, só torcedores alemãs e ukranianos e afins.
Já o ovo de Frankfourt para Berlim, devido ao mau tempo por aqui, levou quase o dobro do tempo, além de atrasarem muito a liberação das malas, e o aeroporto é muito fraquinho.
Cheguei ao hotel, todo restaurado. Aqui funcionou a antiga sede da Stasi, será que vou houver gritos e lamentos durante a noite? já me aconselharam a tomar cuidado ao tomar banho, sabe-se lá o que vai sair do chuveiro.
Bem confortável, tudo novinho, o único problema que achei, não tem ar condicionado e eu sou calorento, vamos ver como vai ser durante a noite.
Bom, jogo começando, torcendo na terra do inimigo.
Até!

terça-feira, 18 de março de 2014

Mais uma vez, hora de voltar

Mais um retorno. Mala pronta, check in feito, só esperar amanhã a hora de partir.
Com este tempo que tem feito por aqui, e o que tem feito no Rio, vou ter que me desmontar no aeroporto ou no avião.
Amanhã, pela manhã, está previsto -1, sendo que a máxima pode chegar a 6C, contra 35C no Rio, fica tudo muito confortável.
Hoje foi o Saint Patrick's Day, com a famosa parade pela 5Av, um frio do cão, a sensação térmica chegava a -11C, segundo o celular, devia ser isto mesmo, me congelei.
A parada começou às 11am, ficamos até 1pm, não estávamos aguentando o frio, e ela terminou por volta das 4pm, é muita coisa. São escolas, grupos de sociedades civis, polícia, bombeiros, atletas de origem irlandesa, nem sei o que mais, só sei que é tudo muito.
Ela começa na rua 44 e vai até a 79 ,é chão.
Estávamos em um ponto interessante, entre as ruas 46 e 47, com lugar confortável na grade, mas perto de sairmos, começaram a sair grupos das ruas seguintes. Os bombeiros começaram a desfilar pela rua 47, e outros mais começaram a sair de outras ruas, meio bagunçado.
No domingo teve a meia maratona, na parte da manhã a cidade esteve fechada, hoje a parada fechando a 5 Av ,é meio confuso, porque você não pode cruzar de um lado para o outro, só em algumas poucas ruas, durante todo o evento, então para circular pela cidade fica complicado.
Falando em circular pela cidade, podem me criticar o quanto quiserem, eu gosto de ficar perto de Times Square, na muvuca, lado oeste da ilha, fico muito bem confortável com tudo.
Ontem, domingo, depois que fomos jantar, resolvemos dar uma volta pela área.
Subimos a rua 49 até a 5Av. Primeira impressão estranha, quase ninguém no Rockfeller Center, isso às 9 da noite. Dobramos na 5Av para retornar, ninguém na rua, só dois caras bêbados perto da 47, que um deles nós abordou para saber onde era um determinado hotel, não respondi, não sei quem era, não havia nenhum policial por perto, ou seja, parte leste não tem ninguém pelas ruas, não tem nenhum movimento, são poucas as linhas de metro que atendem, por isso e muito mais, sou do lado oeste e perto de Times Square.
A semana foi boa, fiz coisas que não costumo fazer, e não gosto de fazer, acompanhei compras, mas foi em causa justa, mesmo assim o saldo foi positivo. Nesta cidade tudo é positivo, menos o vento que sopra e derruba qualquer um.
Muito frio, na quinta e especialmente hoje, tendo dia em que a temperatura chegou a 17C, muito doido o tempo.
Como sempre, muita coisa em promoção, mas como já passei desta fase, só olhando.
Os meus objetivos eram a exposição de Robert Capa em cores e procurar uma câmera sem espelho que me atendesse, custo/benefício, e me aliviasse o pescoço que anda reclamando.
Encontrei uma Sansung NX300 que me atendeu direitinho, agora é ver as fotos no computador para saber se foi tudo bem, por enquanto estou satisfeito.
É isso, não foi a primeira e nem será a última vez que retorno a está cidade, se pudesse, viria todo mês, eu gosto daqui, independente de gostar de conhecer outros lugares, vou sempre voltar.
Até!

domingo, 16 de março de 2014

Esquenta, esfria, esquenta...

O tempo por aqui também está completamente perdido. Depois de quinta-feira, com temperaturas negativas, ontem melhorou um pouco, mas ainda fez frio, e hoje chegou a fazer uns 17C, sem condição de se preparar sair.
Amanhã já está previsto uns 5C, mas segunda já fica negativo.
Complicado, me agasalho todo e começo a transpirar, saio mais leve, o vento sopra, ta difícil.
Hoje, aproveitando o dia de sol e quente, fui até ao Chelsea Market, não almocei lá porque ainda era cedo, mas comi uns brownies muito bons, dica recebida, Fat Witch Bakery, vale a visita e a degustação.
Depois, na parte da tarde, fomos para o Central Park, a temperatura estava muito agradável, pena a luz que vi na terça no final da tarde, não ter se repetido, algumas nuvens impediram.
O CP já está todo cercado, amanhã tem a meia maratona, e segunda é dia de St. Patrick, resultado, a cidade está lotada, muita gente, mas pelo menos, tenho a parada para ver e quem sabe fazer algumas fotos, só preciso saber em que avenida ocorre.
Estes dias foram de acompanhante para a minha amiga que veio fazer umas compras, já falei para ela, estou sem poder ver loja por um bom tempo, eram coisas específicas, nada de sacolagem, foi mais trabalhoso, mas conseguiu uns 90% do pretendido.
Aqui no hotel continuam me tratando de maneira diferenciada, me perguntam se está tudo do meu agrado, estou achando ótimo.
Bom, não tive muitas novidades nestes dias, fiquei se acompanhante, vou tentar recuperar neste dias que faltam, quero fazer algumas coisas, vamos ver se vai dar, se não der, terei que fazer o sacrifício de voltar em breve.
Até!

sexta-feira, 14 de março de 2014

Muito Frio

No início da semana, estava previsto para hoje, chuva, neve e vento, pois bem, ontem choveu o final da tarde e a noite toda, hoje amanheceu com sol, e com muito vento.
A temperatura ficou negativa o dia inteiro, na volta para o hotel, eram 22:30h, estava -4C, com sensação térmica, segundo o celular, de -11C. Não duvido, o frio estava intenso.
Mesmo assim, cumprimos o que programamos para hoje, finalização das compras da minha amiga e exposição no ICP, Robert Capa a Cores.
Excelente, outra aula de fotografia, só nestas últimas semanas foram 3 aulas com mestres da arte, Brassi, Cartie-Bresson e agora Robert Capa, me sinto cada vez menor diante do que vi, mas um dia chego no primeiro degrau.
Mesmo com esta temperatura, a movimentação na cidade está grande, as lojas, como sempre, cheias e uma multidão com sacolas, dvem ser brazucas.
Não tenho feito fotos, amanhã a programação é passeio, espero que o vento pare, não está dando para ficar sem luva, está realmente muito frio.
Ontem aconteceu o seguinte, chegou um pacote para mim e para a minha amiga, fomos pegar na recepção, na hora da entrega, o meu foi entregue e, para ela, pediram a identidade, perguntei se queria a minha também, disseram que não era necessário. O prestígio está grande, acho que, quando vêem o meu nome, se arrepiam.
O inconveniente de estar neste hotel, é ele estar quase ao lado de uma base do corpo de bombeiros, o tempo todo passam apitando por aqui.
Até!

terça-feira, 11 de março de 2014

Apertem os cintos, o piloto sumiu, ops, não chegou

Pois é, não sei se com todos acontecem estas coisas, mas comigo tem sempre novidade.
Ontem, indo para o aeroporto, o taxista deu uma volta pelo Fundão, mas não adiantou muito, a linha vermelha estava parada.
Pouco antes da hora do embarque, fui para o portão aguardar a chamada.
Quando cheguei estranhei que o voo para Miami, que sairia meia hora antes do meu, ninguém tinha embarcado. Fui para um canto ler.
Passados uns minutos, ouço uns gritos e aplausos, era a tripulação do voo de Miami que tinha chegado.
Informaram que tinham que fazer todo o procedimento de segurança, e o embarque foi feito, e eu superando o meu voo.
Alguns minutos mais e vem a informação, o voo para NY, também estava atrasado em virtude de não haver tripulação, eles estavam presos no trânsito do Rio de Janeiro, foi a informação.
Nessa brincadeira, meia hora de atraso. Para mim pouco fazia, o hotel só abre a diária  às 16 horas.
Aliás, estão colocando o horário de check in cada vez mais tarde por aqui, vai chegar um dia que o horário vai ser aberto só para dormir.
A reclamação feita em dezembro rendeu algumas poucas vantagens.
Já na reserva, me mudaram de quarto de queen para king, e quando cheguei, tinha duas garrafas de água e um prato de frutas com um cartão agradecendo a confiança e o meu retorno ao hotel, esse negócio de reclamar por aqui é bom!
A viagem foi tranquila, não houve uma turbulência sequer, tudo tranquilo.
O tempo por aqui está completamente maluco. Tudo bem que estamos chegando na primavera, mas hoje, sem a menor previsão, fez 18C, e amanhã vem bastante chuva e quinta, que tinha neve prevista, mudou para muito vento e temperaturas negativas, assim a pessoa aqui, que já não se acerta muito com que roupa usar, enlouquece de vez.
Cheguei todo agasalhado, o previsto era uns 9C e faz 18, será que fui eu a trazer o calor, se for isso, quero levar um pouco do frio quando voltar.
Fim da tarde fui dar uma volta pelo Central Park, nada de especial, só no pedaço perto da rua 59, mas a luz estava entrando tão bonita que prolonguei um pouco mais.
Por conta do sol e do calor, estava cheio, muito cheio, mas ainda tem montanhosas de gelo da ultima neve que caiu.
Hoje vou terminando por aqui, estou cansado, dormi pouco no avião e amanhã tenho que acordar cedo.
Até!