sábado, 30 de agosto de 2014

Mais uma vez, hora de voltar

Mais uma que chega ao fim e eu, espertamente, deixei de fazer coisas programadas, para poder voltar.
Separei o dia de hoje para ir ao Brooklyn. Dia perfeito, sol pleno, calor, mas uma brisa batendo, tudo de bom.
Fui de metro, linha C, peguei aqui perto do hotel, estação da rua 50 e desci na High St, caminhei até ao Brooklyn Bridge Park. Lá estava havendo um evento por conta do US Open.
Voltei caminhando pela ponte, já está sem os tapumes do restauro.
Quando atravessei, me lembraram de voltar ao Brooklyn e ir comer em Smorgasburg, uma feira que tem comidas diversas, além da área ser bem servida de cafés e restaurantes.
Peguei o metro linha 4 em City Hall, fui até Union Square e peguei a linha L, desci na Bradford Av, super rápido, não levei 15 minutos, a linha 4 é uma linha expressa, para em poucas estações.
Comi um sanduba de uma carne assada muito boa, não sei qual era e ainda comi peixe e camarão empanados, se ficasse mais o estrago ia ser maior, tinha todo tipo de comida em barracas, comida de rua mesmo, das que gosto.
No que peguei o metro para voltar ao Brooklyn, o tempo mudou, não mais sol, tudo cinza, ainda calor, e assim ficou. Está prevista chuva para amanhã.
A tarde, por volta das 5h, percebi que os bombeiros estavam mais enlouquecidos do que o costume, segui meu rumo. Na volta, ao passar pela rua 45, na verdade pela 6Av, a rua estava interditada, foi que vi o que tinha havido. Um pub, Connoly's, lambeu todo, queimou tudo, depois a rua abriu e eu vi, queimou os três andares, principalmente os de cima. Aqui é complicado devido só tipo de construção, um pequeno incêndio pode destruir tudo num instante, muita fibra entre as paredes.
Como nada trouxe, nada levo, fácil de arrumar a mala, tudo dentro do planejado, vou me aprimorar mais ainda para as próximas, é muito bom ter desapego.
Ainda estou impressionado com a quantidade de gente na cidade, e as lojas prometendo descontos de até 50% na segunda! ainda bem que sou uma nova pessoa e já estarei em casa.
É isso, algumas coisas revistas, outras conhecidas, outras deixadas para poder voltar, não me canso de vir aqui, gosto muito e estamos conversados.
Até!

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Sentido errado, presta atenção Walter!

Ontem observei enquanto caminhava pela cidade que chegava muita gente. Chegava porque as malas ainda tinham as etiquetas de aeroportos.
Hoje foi o contrário. Final de tarde, o que tinha de gente saindo do trabalho com sua malinha, na Grand Central o movimento era bem grande, muita gente circulando com malas, acho que este é o último feriado de verão deles.
A cidade está tão cheia quanto no Thanksgiven, acho que por causa do calor, tem mais gente na rua. Muito turista estrangeiro, italiano aos montes, ouvi muito, chinês é praticamente uma praga, parece barata em dia de calor, sugem de todos os lados e vai te atropelando, brazucas aos montes e outra tantos mais.
A pessoa aqui continua desorientada e sendo confundida.
Deve haver uma explicação para eu não me perder de vez por onde ando. Não foi a primeira vez, desci do metro, numa estação da broadway, e continuei segundo para o lado errado por umas três quadras, e o pior, achando estranho o sentido do trânsito naquele pedaço. Depois de caminhar um tanto é que percebi que estava caminhando no sentido inverso, não era a avenida, era eu.
Hoje, mais uma vez me confundiram com local. Desta vez o casal achou que eu estava de sacanagem, me perguntaram o sentido de alguma coisa, não entendi, só respondi que não era daqui, amarraram uma cara e quase me cuspiram, vou andar com uma paquinha "sou turista".
E ontem, ao entrar numa loja da GNC para comprar uma vitamina, o bonito do vendedor disse ter um produto bom para acabar com a minha barriga, deu vontade de mandar ele procurar a digníssima genitora.
Pois bem, nas minhas andança nestes dias, fui ao MoMa, Memorial  09/11 e Whitney.
Eu gosto muito do MoMa, embora ache que o Pompidou e  Tate Galery deixem ele um pouco deficitário, mas estar lá e ver aquelas obras que você conhece agrave de livros ou de sites, faz com que me sinta fazendo parte da história, muito bom!
O Whitney foi novidade para mim, é pequeno, esta ocupado, quase na sua totalidade pela retrospectiva de Jeff Koons, interessante, pela proposta dele e pelo material que ele usa.
Estar no Memorial 09/11, é meio angustiante. Não fui ao museu, era demais, mas estar no local da tragédia que foi o atentado, e no lugar das torres, aquelas duas crateras com os nomes de todos os que  morreram, todos em silêncio, ouve-se o barulho da água que cai pelas paredes, além do trânsito próximo e das obras, mas as pessoas em respeito, falam baixo.
Eu cheguei aqui no dia em que completavam 10 anos, 11/09/2011. Teve gente que me chamou de maluco, mas era a cidade mais segura no mundo. Fui até lá, mas o memorial, naquele dia, era aberto exclusivamente aos familiares do atentado, desde então, só fui hoje. Muito triste tudo o que houve e o que continua havendo por aí, em nome da intolerância.
Não incluo a nossa violência no mesmo grau do que houve, o nosso caso é de falta de governo, em todas as esferas, temos muito dinheiro, mas infelizmente, alguns preferem aumentar seu capital a resolver o que é preciso.
Bom, hoje mais uma vez excedi nas besteiras, comi o tal do bolo red velvet, não sei de que é feito, deve ser anilina mesmo, mas sei que é bem gostoso, e como por aqui apita de bolo é gigante, acabei deixando um bom pedaço. Acho que agora no final, tenho que maneirar, minha ex vesícula se manifestou hoje, deu uns gritos do além, "maneira que eu não estou mais lá".
Bom, amanhã, último dia inteiro, vou aproveitar bem, no domingo está com previsão de chuva, o Brazilian Day pode molhado, mas aí já estarei partindo.
Até!

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Dia de muito calor, noite com chuva

Hoje me preparei para ir cedo para Coney Island, uma hora de metro, tanto faz linha N ou Q, levam o mesmo tempo e chegam no mesmo lugar.
Cheguei lá pelas 10h, o sol rachando, caminhei um pouco, deu 11h fui para uma sombra, bebi água e tentei voltar, não aguentei. O sol era tanto, que me senti queimado por baixo da camisa, o rosto e braços estavam com protetor. Voltei para o metro e retornei a Manhattan.
Antes de voltar, começou a lambança de comer o que não presta mas é muito bom.
Um hot dog com bastante mostarda, batatas fritas, mas daquelas gordas que absorvem bastante gordura, uma festa, voltei no metro feliz.
Desci na Union Square e fui para o Chelsea Market comer brownie.
Não satisfeito, afinal um hot dog não é nada para manter a pessoa, e como eu já estava com um pé na jaca, resolvi meter o outro, encarei uma pizza, fatia, para finalizar, M&Ms de amêndoas, os melhores.
Bom, depois disso, dou uma descansada no hotel, já eram umas 4h e parto novamente para Coney Island, queria ver o parque a noite, iluminado. Passei na Best Buy, comprei um tripé de quase um metro e bem vagabundo, a minha câmera é leve, e cheguei lá novamente.
O tripé é muito ruinzinho, mas funcionou para algumas fotos, no final, aumentei o ISO e fui na mão mesmo.
É bem interessante a noite por lá, muita gente no parque e no entorno dele, o parque fica na beira da praia. Quando o sol se põe, a segurança da praia começa a apitar e todos tem que sair da água, só pode ficar na areia.
Com relação as fotos, tive um pouco de dificuldade por conta de uns spots, muito fortes, voltados para fora dos brinquedos, acho que para dar segurança, então era difícil achar um ângulo sem uma luz estourando, mas valeu.
Na volta, 9pm, metro com movimento, show de break com acrobacias nas barras do metro, os caras são abusados, mas interessante.
Cheguei de volta 10pm, tranquilo, sem nenhum contratempo, viagem de 1h, completamente seguro.
Ao sair da estação, chuva, uns pingos de bom tamanho, comi mais uma besteira para fechar o dia e hotel.
O sol realmente quase me derruba hoje, e olha que eu bebo água, sempre bebi, o dia todo, mas me senti assado, amanhã vou fazer algo interno, no final da tarde saio para o sol, isso se eu não mudar de idéia até lá.
Parece que o Brazilian Day é o dia inteiro, vamos ver como vai estar, como eu vou de metro para o aeroporto, saio para a estação do outro lado.
Tem gente que não gosta, que é contra vir para cá, com umas ideologias bobas de imperialismo, usa pelo Brasil tudo que é produzido por aqui, eu não, eu gosto muito, estou me lixando para políticas imperialistas, dominadoras, ditatoriais, e tudo mais que tem por aí, quando viajo, gosto de caminhar e de observar as pessoas e a vida do lugar, sou turista, estou aqui ou em qualquer lugar para me divertir, e aqui, em NY, posso vir mais quinhentas vezes, vou sempre ver algo diferente, e me divertir a minha maneira, não moraria aqui, gosto de passear, vir e voltar, e voltarei muito mais vezes.
Ainda não deu barato para sair fotografando, fiz algumas hoje, todas em Coney Island.
Até!

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Segundo dia e o que sobrou de ontem

Sem a menor vontade de fotografar.
Antes de vir, cheguei a pensar e não trazer a câmera, não estava com vontade, mesmo antes D viagem. Cheguei a me animar um pouco, quando ganhei um livro de fotografia e vi que era possível fazer alguma coisa parecida, mas chegando aqui, nada.
Hoje, pela manhã, levei a câmera, tirei 3 fotos e guardei, não deu mais, fiquei só no celular, vamos ver se amanhã eu me animo, vou levar, espero que saia alguma coisa, pelo menos mais de 3.
Voltando ao dia de ontem, esqueci de dizer que usei o metro do Rio. Domingo, baldeação na Estacio, trem lotado com os pavunenses voltando da praia, não valeu, não pelo povo, mas pelo tempo.
Foram 50 min até Vicente de Carvalho e mais 30 min até o Galeão.
Como era domingo, eu podia ter pego o frescao que não teria tanto trânsito, fora isso, funciona tudo perfeito, pelo menos até inaugurarem o tanto de estações entre Vicente de Carvalho e Galeão, porque depois é capaz do tempo dobrar.
Por aqui, mais uma vez comprei o bilhete de metro de 7 dias, U$ 30, contra 2,50 de cada viagem, praticamente já está pago, só com ontem e hoje, o tanto que circulei.
O hotel é bem localizado, limpo, tem internet grátis, o que por aqui não é a regra, cafeteira no quarto com sache para você fazer um café, free, mas deve ter acontecido alguma coisa neste quarto.
A porta do banheiro está sem tranca, e pelo que parece foi arrombada. Será que alguém morreu lá dentro ou caiu e se machucou e precisou ser resgatado? Já imaginei várias versões para o caso do banheiro arrombado.
Para variar, hoje eu comprando uma coisa para comer, uma pessoa que não estava na minha frente, tentou me passar e eu avancei, ela recuou e disse para a outra em bom português, - ele não me deixou passar, respondi em bom português que ela tivesse mais educação, aí ela fala para a outra: - tinha que ser brasileiro. Eu já disse várias vezes, não gosto desse povo quando viaja, procuro me afastar de todos ao houver a língua falada, e ainda tenho que aturar a sem educação.
Na hora devolvi, sou e você não tem educação, volte para o seu buraco, para a roça de onde veio e nunca mais saia de lá, ela tinha um sotaque caipira.
Domingo aqui perto, rua 46, tem o Brazilian Day, eu espero que esse povo não atrapalhe a minha saída, vou ter que ver a hora do show para, talvez, antecipar a minha ida para o aeroporto. Vai ter show de Ivete Sangalo, to fora!
Para terminar, e voltando ao início, não estou desanimado aqui não, só não estou com vontade de fotografar, como já disse uma amiga, então escreve, desenha, faz qualquer outra coisa. É isso, escrevi, não vou desenhar, vou dormir. Hoje a gripe está tentando me pegar, mas como estou na terra do remedinho milagroso, já mandei dois e agora vou mandar o noturno.
Hoje aconteceu um fato surreal, fui comprar o tal remédio, vende na prateleira, sempre comprei e nunca tive problema, mas na farmácia onde entrei, me pediram minha data de nascimento, com essa cara velha, ainda tenho que provar que sou di maior.
Até!

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Desorganização e portas fechadas

Eu nunca presenciei tanta desorganização como na saída do Rio. Desta vez o Galeão não tem culpa, e sim a American Airlines.
Não deveria nem estar escrevendo isto neste blog, já que por várias vezes ameacei não viajar pela American e me torno reincidente.
Acontece que prefiro voos diretos, e para NY só tem a American e a TAM, que eu também não gosto, que se uniram no mesmo grupo e vendem as passagens juntas, não temos como escapar.
Cheguei ao aeroporto com 3 horas de antecedência, eram 5:40 e o voo às 8:35h.
Não me foi permitido fazer o web check in, porque o meu nome no bilhete estava diferente do passaporte.
Entrei na fila, levei 1:40 min para chegar ao balcão, um descaso total com as pessoas, da classe econômica diga-se, era um empregado para despachar 3 voos, mas para a executiva eram 6 empregados.
Quando reclamei, disseram que eu estava com a razão, mas não podiam fazer nada, "está havendo uma renovação de pessoal", não podem fazer nada? era só realocar pelo menos uma pessoa para agilizar.
Fiquei no FB protestando a todo instante, hoje me responderam, pedindo desculpas e que eu escrevesse a reclamação no site devido, estão preocupados, eu acho, porque citei o Código de Defesa do Consumidor.
Embarcados, avião partiu com atraso porque a tripulação não havia chegado, "o piloto sumiu", ou melhor, não apareceu, e de certa forma foi melhor, só esperamos na chegada por 15 minutos a abertura da porta do avião.
Não consigo entender, se a imigração só funciona a partir das 6 horas da manhã, porque decolar um voo com previsão de chegada às 5 da manhã? se não houvesse o atraso, ficaríamos trancados no avião por quase uma hora.
O voo foi tranquilo, sem maiores problemas, apenas a amiga do meu vizinho de poltrona, que estava na executiva e preferia estar onde eu estava. Passou a noite reclamando da poltrona, do passageiro ao lado dela, toda hora ia falar com o amigo, até que ele trocou com ela, eu não me importaria de ter ido, estava disponível.
Para variar, a cidade está lotada, fez muito calor hoje, passou dos 30C, nem sei quanto eqüivale para o nosso, a gente transpira muito pouco, tem que beber muita água para aguentar.
Para terminar, a pessoa que me atendeu na TMobile, quando viu meu sobrenome perguntou se era de Espanha, eu disse que era do Brasil e do Rio, o cara ficou maluco, é o sonho dele morar no Rio e antes de eu ser atendido, tinha um japa com a camisa do Brasil, não era brasileiro. É impressionante como esse povo gosta da gente, mesmo com tudo que nos acontece.
Até!