sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Sentido errado, presta atenção Walter!

Ontem observei enquanto caminhava pela cidade que chegava muita gente. Chegava porque as malas ainda tinham as etiquetas de aeroportos.
Hoje foi o contrário. Final de tarde, o que tinha de gente saindo do trabalho com sua malinha, na Grand Central o movimento era bem grande, muita gente circulando com malas, acho que este é o último feriado de verão deles.
A cidade está tão cheia quanto no Thanksgiven, acho que por causa do calor, tem mais gente na rua. Muito turista estrangeiro, italiano aos montes, ouvi muito, chinês é praticamente uma praga, parece barata em dia de calor, sugem de todos os lados e vai te atropelando, brazucas aos montes e outra tantos mais.
A pessoa aqui continua desorientada e sendo confundida.
Deve haver uma explicação para eu não me perder de vez por onde ando. Não foi a primeira vez, desci do metro, numa estação da broadway, e continuei segundo para o lado errado por umas três quadras, e o pior, achando estranho o sentido do trânsito naquele pedaço. Depois de caminhar um tanto é que percebi que estava caminhando no sentido inverso, não era a avenida, era eu.
Hoje, mais uma vez me confundiram com local. Desta vez o casal achou que eu estava de sacanagem, me perguntaram o sentido de alguma coisa, não entendi, só respondi que não era daqui, amarraram uma cara e quase me cuspiram, vou andar com uma paquinha "sou turista".
E ontem, ao entrar numa loja da GNC para comprar uma vitamina, o bonito do vendedor disse ter um produto bom para acabar com a minha barriga, deu vontade de mandar ele procurar a digníssima genitora.
Pois bem, nas minhas andança nestes dias, fui ao MoMa, Memorial  09/11 e Whitney.
Eu gosto muito do MoMa, embora ache que o Pompidou e  Tate Galery deixem ele um pouco deficitário, mas estar lá e ver aquelas obras que você conhece agrave de livros ou de sites, faz com que me sinta fazendo parte da história, muito bom!
O Whitney foi novidade para mim, é pequeno, esta ocupado, quase na sua totalidade pela retrospectiva de Jeff Koons, interessante, pela proposta dele e pelo material que ele usa.
Estar no Memorial 09/11, é meio angustiante. Não fui ao museu, era demais, mas estar no local da tragédia que foi o atentado, e no lugar das torres, aquelas duas crateras com os nomes de todos os que  morreram, todos em silêncio, ouve-se o barulho da água que cai pelas paredes, além do trânsito próximo e das obras, mas as pessoas em respeito, falam baixo.
Eu cheguei aqui no dia em que completavam 10 anos, 11/09/2011. Teve gente que me chamou de maluco, mas era a cidade mais segura no mundo. Fui até lá, mas o memorial, naquele dia, era aberto exclusivamente aos familiares do atentado, desde então, só fui hoje. Muito triste tudo o que houve e o que continua havendo por aí, em nome da intolerância.
Não incluo a nossa violência no mesmo grau do que houve, o nosso caso é de falta de governo, em todas as esferas, temos muito dinheiro, mas infelizmente, alguns preferem aumentar seu capital a resolver o que é preciso.
Bom, hoje mais uma vez excedi nas besteiras, comi o tal do bolo red velvet, não sei de que é feito, deve ser anilina mesmo, mas sei que é bem gostoso, e como por aqui apita de bolo é gigante, acabei deixando um bom pedaço. Acho que agora no final, tenho que maneirar, minha ex vesícula se manifestou hoje, deu uns gritos do além, "maneira que eu não estou mais lá".
Bom, amanhã, último dia inteiro, vou aproveitar bem, no domingo está com previsão de chuva, o Brazilian Day pode molhado, mas aí já estarei partindo.
Até!

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