terça-feira, 27 de agosto de 2013

Hora de arrumar malas

Está chegando a hora do retorno.
Amanhã, para nós ainda e 26/08, começa o retorno ao Rio. Serão 4:30m de um trecho, 2h de aeroporto e 9:40m finais, foi tudo muito bom.
Ontem tivemos um dia ótimo na companhia da Andréia e da Ana. De carro saímos passeando por SF. Começamos o dia com um café da manha no píer, depois fomos passear pela Lombard St, em seguida almoço em Castro, para terminar, Sausalito com direito a mirante da Golden Gate.
Ainda tentamos ir ouvir blues, mas estava tudo muito cheio ou já haviam acabado a apresentação.
O dia de hoje foi mais tranquilo, aproveitamos pela manha para uma ultima visita ao comércio, e depois do almoço, fomos conhecer parte do Golden Gate Park. Teria sido interessante ir logo cedo, pois o parque e grande e por lá ficam o Jardim Botânico e o Japanese Tea Garden, como chegamos por volta das 5h, os jardins fechavam às 6, preferimos não entrar.
A área no entorno do parque e na primeira parte dele, é cheia de dependentes químicos, é muita gente nos jardins e nas ruas próximas. Há abordagem para pedir dinheiro para comprar hamburguer, fora isso, não vi nada mais perigoso, embora tenha ficado com um pouco de receio.
Para encerrar o dia, lanchamos em um típico American Diner.
Os passeios de ontem foram ótimos.
O mercado que tem no píer de SF é muito interessante. Além dos cafés, tem lojas que vendem artigos para casa e alimentos diversos.
Da Lombard St vimos pouco, a guardete que estava no meio da descida, não deixou a gente andar mais devagar, dai nao ser possível fazer quase foto.
Seguimos para Castro e almoçamos por lá.
Por fim, seguimos para Sausalito. Ao cruzarmos a Golden Gate, baixou uma neblina que não se via nada, só depois de passarmos para o outro lado é que conseguimos avistar parte dela.
A vista de SF estava completamente encoberta, e quando você percebe, não mais que um instante, está  limpa, tudo muito rápido.
Sausalito é muito charmosa. Para quem fica de carro, vale se hospedar por lá, o custo é maior, mas acho que compensa.
Muitas lojas com artes, restaurantes e uma grande marina.
Uma curiosidade: ontem, quando fomos para o pier, ao tomarmos o bonde fechado, não sei o nome deste transporte, anda em trilhos, não houve cobrança de passagem, fiquei sem saber se era por ser domingo, ou se a maquina de cobrança estava quebrada.
Para terminar por hoje, ficam as dicas de chip de celular.
No Japão, você não pode comprar um chip que seja para telefone, nem aparelho, só pode alugar, mas você  pode comprar um chip para dados, no exterior, no meu caso comprei ainda no Brasil, informa o aeroporto e terminal de chegada e retira ao chegar no correio.
É muito simples, mas só pode usar em dados, não tem telefonia, só através de Skype, viber ou outro aplicativo que use a rede. O custo é de 4.190 ienes, o equivalente a U$42, é pela b-mobile, vale por 14 dias, não existe outo período, funciona muito bem, não tenho nenhuma reclamação.
Aqui em SF, optei pela T-Mobile, plano de U$3 por dia mais U$10 pelo sim card, vale para tudo, inclusive telefonia, muito bom também, só não pode ser usado como modem para outro aparelho, a função fica bloqueada.
Então é isso, amanhã voo de retorno.
Até!

domingo, 25 de agosto de 2013

Vento frio em pleno verão

Vento e mais vento, é o que temos por aqui em Sao Francisco.
Está sendo um teste de resistência orgânica. Depois do calorao de Tóquio, céu azul e vento frio.
A pessoa aqui resolveu arriscar ontem e sair com algo mais leve, é claro que se deu mal.
Não da para arriscar, o vento frio bate o dia inteiro. Se você caminha pelo sol não sente tanto, mas pisou numa sombra, a coisa muda.
Ontem fomos a Chinatown e depois para o Fisherman's Wharf. 
Na ida fomos em uma espécie de bonde fechado, já coloquei uma foto no instagram, e na volta, depois de 1:30m de espera, o famoso cable car, mais conhecido como bonde.
As filas para se tomar o bonde são enormes em qualquer sentido do trajeto, estão sempre lotados e paga-se caro U$ 6, enquanto que os ônibus cobram U$ 2, mas vale o passeio. Não tive coragem de vir no estribo.
Fico observando o condutor segurando o feio do bonde na mão ladeira a baixo, em principio é meio assustador, mas chega-se com segurança.
O Píer 39 é um lugar muito agradável. Fico sempre imaginando um mesmo esquema na Marina da Gloria, seria um tremendo sucesso, mas nossos governantes e empresários não pensam em nada que possa melhorar a capacidade turística da cidade, o Rio está ficando velho e ultrapassado em atracões turísticas, precisa urgentemente se renovar e atualizar.
Só porque temos o Pão de Açúcar e o Corcovado acham que é o suficiente, quero mais para a minha cidade!
Depois de um almoço a base de frutos do mar, eu fui de camarão, muito bom, caminhamos pela área do píer e chegamos no paraíso dos chocolatras, a Ghirardelli, você fica perdido no meio de tanto chocolate, e dos bons.
No caminho para a Ghirardelli nos divertimos bem. Em todas as cidades há pessoas se apresentando nas ruas, fazendo qualquer besteira ou cantando, tocando algum instrumento e as famosas estátuas vivas, pois aqui vimos um homem sentado em um caixote, escondido em dois galhos de árvore como se fosse um arbusto, quando passava alguém distraído, ele dava um urro e sacodia os galhos. Do outro lado da rua, uma platéia se diverte com os sustos. Então, depois de um tempo, ele para, atravessa a rua e corre o chapéu. Tem gente que sabe se virar seja qual for a situação.
Foi um dia muito bom, apesar de voltar para o hotel congelado, mas foi bom para aprender e deixar de ser "esperto".
Até!

sábado, 24 de agosto de 2013

Ainda confuso com o fuso

Depois de quase 10 horas de voo, regressei no tempo e retornei ao mesmo dia do Brasil, sendo que agora, atrasado em 4 horas, é uma conta meio estranha, mas é assim que funciona.
Estava 12 horas adiantado, viajei 10 horas e agora estou 4 horas atrasado, vai entender!
Tóquio foi uma surpresa muito boa. Esperava encontrar uma grande cidade, mas não tinha noção do movimento e da organização.
O que mais me agradou, foi a gentileza dos japoneses. Em qualquer lugar, por mais movimentado que pudesse estar, sempre muito educados.
Chegamos em Sao Francisco, viagem tranqüila e sistema de transporte idem. No aeroporto pegamos o BART, o metrô da cidade, meia hora e estávamos junto ao hotel, muito bom.
As coisas por aqui já são diferentes. Muita gente pela cidade, ainda estão em ferias. Muitos mendigos e doidoes circulando, todo cuidado é pouco, e um comercio que parece te chamar para o consumo.
No Japão existe tudo o que você possa imaginar para consumir, mas é mais caro. 
Não sei se já comentei, mas diferente do que possam imaginar, material fotográfico é mais caro e feito para japoneses, são poucos os que servem para estrangeiros, a não ser que você leia em japonês, nas próprias lojas já avisam, "é para japonês".
Outra diferença, o clima. Saímos de mais de 35 graus para uns 20, a noite estava mais baixa ainda.
Deixar bermudas de lado e colocar casaco, por aqui venta muito e frio.
Temos três dias para aproveitarmos por aqui, como já conheço, sei que vai ser meio apertado, mas vamos tentar. 
Ontem, para encerrar o dia, jantamos aqui perto do hotel ouvindo jazz, muito bom.
Até!


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Voltando do futuro

E chegou ao fim a viagem ao outro lado do mundo. Hoje estamos voltando com parada em San Francisco.
Ontem mais de uma vez tentamos subir na Skytree, a torre mais alta de Tóquio. Pela manha não havia visibilidade e a tarde estava muito cheio, e a visibilidade também não era lá muito boa, fica para uma próxima, se houver.
Aproveitamos e fomos conhecer o Museu Edo Tokyo. Muito interessante a parte de Edo, nome antigo da capital.
São maquetes enormes mostrando como eram as vilas, além de objetos que utilizavam na época.
A parte de Tóquio, conta a história da cidade até os dias de hoje, passando pela segunda guerra. Também apresenta maquetes e objetos.
No mesmo museu, tem uma exposição temporária sobre os jardins do Japão. Uma curiosidade que soube por lá. Foram os japas que inventaram colocar as plantas em vasos no século XVII, com isso eles levavam o jardim para dentro de casa. Outra informação que constava lá, era que, quando os Samurais deixaram de atuar, para sobreviver, começaram a cultivar plantas em vasos, e a partir dai criaram novas espécies, tudo isso para poderem se sustentar.
De tudo o que vi e observei por estas bandas, cheguei as seguintes conclusões:
Diferente do que se brinca, nem todo japonês é igual, muito pelo contrario, são bem diferentes uns dos outros;
São extremamente educados. Não falam alto, exceto os vendedores das lojas, nem se ouve quando eles falam ao celular, isso também se refere aos toques dos mesmos, acho que em publico só usam o vibrar;
Falam com você como se você soubesse o idioma deles, sem a menor preocupação se você esta entendendo ou não, e no final, sem nenhuma demora, você sai satisfeito, tendo feito o que queria, como isso acontece eu não sei;
Definitivamente comida japonesa não e para o meu paladar, tentei algumas poucas iguarias e não deu certo, talvez o único que se salve seja tempura;
Andar de metro por Tóquio é simples, nem sempre fácil. As estações são com letras e números, mas existe mais de uma empresa e cobram tarifas diferentes, então você tem que saber por onde anda e, ou compra o bilhete certo logo no inicio, ou paga a diferença antes de mudar de estação;
As estações são enormes, com muito, mas muito movimento mesmo, embora sinalizadas, você se perde e a quantidade de gente circulando é impressionante.
O hotel que ficamos, E Hotel Hitashi Shinjuku, está muito bem localizado. Junto a duas estações do metrô, tem varias lojas de conveniências ao redor, além de vários supermercados.
O quarto não e grande, o que já esperava por estas bandas, mas é muito confortável. O atendimento na recepção é muito bom também. Eu recomendo.
No mais, por enquanto é isso. Agora é encarar 10 horas até San Francisco e voltar no tempo, porque tenho escrito aqui do futuro.
Até!

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Dia nublado

Para mim o dia de ontem estava marcado no calendário pêra ficar recluso, devia estar escrito lá: "não saia".
Logo pela manha, perdemos uma passagem de trem por pura incompetência minha. Estava escrito 8:53 e eu li 9:53h, já estávamos na estação porque saímos cedo, quando vi o trem já tinha partido. Fomos tentar trocar o bilhete e não era possível, chegaram a nos informar que não haveria mais lugares disponíveis para Hakone, mas ao tentar a devolução do bilhete da volta, nos informaram que tinham bilhetes separados para 9:20, fomos.
O objetivo em Hakone era ir a um determinado lugar para ver o Monte Fuji. 
Chegamos pegamos o ônibus, fizemos o passeio de barco e o Fuji nada. Mesmo estando com pouco sol, o local e montanhoso, uma estação de esqui, e o Fuji estava encoberto, não vimos nada.
Para finalizar o dia, excesso de organização e a maior estação ferroviária do oriente, ou talvez do mundo, me tirou do serio.
Existem varias empresas ferroviárias atuando por aqui, todas na mesma estação e para você entrar ou sair das plataformas, precisa usar um segundo bilhete entregue na compra.
Entre elas existe uma circulação comum, na hora de sair, você tem que saber a catraca certa onde enfiar o bilhete. Francamente, levei quase 45 minutos tentando sair e achar o metro que nos serve.
Como meu dia já estava arrasado por eu ter cometido um erro absurdo de confusão de hora, o final foi para acabar de me derrubar.
Hoje é o ultimo dia, espero que nada mais aconteça, senão o Japão vai entrar na minha lista de "nunca mais".
Ontem, depois de chegar ao hotel, chuva tipo tempestade, raios e trovoadas, hoje amanheceu claro, típico de verão, espero ter dado um refresco no calor.
Hakone e uma típica cidade de serra. Perto de Tóquio, 1:35h de trem. As proximidades da estação estão cercadas de lojas de souvenir e doces japoneses, que devem ser típicos daqui. Alguns restaurantes, o suficiente para atender ao publico, todos de comida japonesa, um rio de pedras que corta e acabou.
O que se faz é pegar um ônibus, ir até Haconemachi, passear de barco no lago e voltar. No inverno deve ser bom, no verão não achei nada de diferente, e vai muita gente para lá, os trens são de meia em meia hora.
Até!

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Akihabara

É muita gente!
É impressionante a quantidade de gente nesta cidade, para onde voce for tem sempre uma multidão.
Ontem, pela terceira vez, tentamos ir a Tokyo Skytree, não foi possível, se bem que o tempo de espera era pequeno, mas estava nublado e a visibilidade era pouca. Uma das recepcionistas nos disse que era provável que chovesse a noite, desistimos, quando saímos do metro, sol. Vamos ver se dá para ir na quinta.
Ontem fomos conhecer o bairro Akihabara, lugar dos eletrônicos em Tóquio. Conhecemos apenas uma loja de 8 andares, ficamos por lá por 4 horas, é muita coisa junta em um só lugar.
Conheci eletrônicos e eletrodomésticos que só tinha visto em anúncios, tipo geladeira com televisão, mas não era telinha não, era uma 32".
Na parte de celulares e seus acessórios, meio andar, fotografia, mais meio andar, tudo muito, o que me confunde. Quanto aos preços, pelo menos na parte de fotografia, nos EUA sai mais barato.
Quando digo meio andar, é porque a loja ocupa uma quadra, dai terem uma idéia do tamanho.
Como a maioria das lojas de departamentos por aqui, tem um andar só de restaurantes, almoçamos por lá.
Como ir ao Monte Fuji se tornou impossível, recebemos uma dica e compramos uma passagem de trem para Hakone, um dos pontos de onde se vê o monte. A linha de trem tem um nome simpático, Odakiu Line Romance Car, pesquisando no Google tem um vídeo interessante da viagem, espero que seja assim.
No mais ontem foi um dia de tentativas de idas a lugares, mas como disse, tem muita gente e as distancias, mesmo de metro, são longas e demoradas, o que inviabiliza alguns acessos pelo horário.
Cada dia mais fico impressionado com a educação, gentileza e boa vontade dos japoneses. Ontem, ao abrir o mapa na rua uma senhora veio nos ajudar a encontrar o local, falando o mínimo de inglês nos deu a direção correta, estas atitudes conquistam você, e mesmo distante, se houver outra oportunidade econômica, posso até voltar.
Até!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

GPS, Motéis e Bares

Esta cidade apresenta muitas surpresas. Ontem, saímos a noite para procurar um bar, o gps indicava ser nos fundos do hotel, ótimo, partimos para lá, e a nossa surpresa foi grande.
Nos fundos do hotel, em uma área de uns quatro quarteirões, são pequenos, nada aqui é grande, funcionam os motéis da cidade.
São muitos, de todos os tipos mas com a mesma decoração de motéis em qualquer lugar.
Tem opção de cama redonda, normal, poltrona de relaxamento, tem uns que colocam na entrada artigos oferecidos para banho, a maioria com fotos dos quartos expostas.
Todos apresentam a tabela na porta, que vai de 1h até diária, com preços variando de acordo com a qualidade do estabelecimento.
E eu que pensei que estava em uma das melhores áreas de Tóquio, se bem que nao deixa de ser.
Para concluir, o gps deu a dica errada, o bar ficava dois quarteirões depois, em uma área de vários becos, como nossas "comunidades".
O local é pequeno, com uns 15 bares de cada lado de cada beco, dentro de cada bar, tem um balcão e, no máximo 4 bancos. O que nos procurávamos, mais para conhecer do que para freqüentar, estava lotado e havia mudado de nome, voltamos.
Com o calor que esta fazendo nesta cidade, e ontem a noite não foi diferente, cada buraco daquele devia ser pior que uma sauna.
Falando em calor, esta cidade é muito quente. Durante o dia chega a uns 35 graus fácil com bastante umidade, é beber água o dia inteiro, e a noite, quando bate um ventinho fica muito bom, mas não é constante.
Ontem andamos na ultima linha de bonde existente em Tóquio, não é muito longa, é um bonde fechado, com ar, o que valeu de interessante, é que passa por bairros residenciais, o que da para se ter idéia da vida dos moradores daqui.
Eu acho que a ida ao Monte Fuji não vai rolar, os pacotes oferecidos estão lotados.
Cada dia impressiona mais a educação das pessoas.
Ontem, depois do bonde, pedimos orientação a um rapaz sobre a estação de metro mais próxima, ele nos acompanhou até quase na porta da estação.
Voce não vê ninguém falando alto pelas ruas, só os vendedores das lojas chamando os clientes, ou então, quando voce entra ou sai de alguns estabelecimentos onde eles te dão boas vindas e agradecem a sua presença falando alto, todos juntos.
Embora não se vejam lixeiras pela cidade, são poucas, a cidade é limpa.
As pessoas, se vão descartar algo, colocam em um canto, é raro, mas voce vê.
Outro detalhe, por toda a cidade existem maquinas para vender água, sucos e refrigerantes, mas são  muitas mesmo e estão em todos os lugares, as vezes mais de uma, sendo que ao lado sempre tem uma lixeira para descarte de garrafas, e os preços não são diferentes das lojas de conveniência, que também existem muitas.
Até!

domingo, 18 de agosto de 2013

Falta uma feijoada

É quase que definitivo, eu e comida japonesa não somos muito compatíveis.
Esse negocio de peixe cru já não era a minha praia, o arroz é grudento, e outras coisas não me satisfazem o suficiente para eu achar que estou fazendo uma refeição. O único que tem salvado é tempura, fora isso, até o momento nada.
As vezes fica complicado circular por aqui. Há pontos em que só vemos placas indicativas escritas em japonês, há outros que aparecem caracteres ocidentais, mas no geral só na pergunta ou usando o gps.
Circular pelo metro esta ficando fácil. Todas as estações tem nomes e números. Um exemplo: a estação ao lado do hotel é Higashi-Sinjuku, ou F-12. A linha é F e na sequencia a estação é a 12, o que facilita a circulação, até para se fazer a correspondência sem precisar decorar os nomes, bem simples.
Outro detalhe no metro, quando voce entra em uma estação, principalmente se ela tem acesso a mais de uma linha, existem placas indicando o caminho e dizendo a distancia em metros do acesso.
Há muitas estações enormes, já vi uma que indicava que o acesso estava a 690m do ponto de entrada.
Ontem fomos ao templo Meiji, muito bonito e sóbrio. Segundo me explicaram, este templo é xintoista, diferente do budista que tem mais ornamentos, e ontem tinha um casal de noivos vestidos de modo tradicional, interessante.
Depois oos conhecer a rua em que a garotada se apresenta com roupas estranhas, vi umas duas, era tanta gente que ficou impossível de se fazer algo.
Por fim fomos a Fujifilm Square, lá tem um museu com câmeras fotográficas de todos os tempos, além de exposições bem interessantes.
Para terminar o dia, fui dar uma volta a noite em Kabukicho.
Já tínhamos andado pela manhã e visto que o lugar não era, digamos, muito família. Quando voltei a noite, constatei o observado pela manha. Fui abordado por duas vezes com ofertas de "jovens e bonitas japonesas", e outros me oferecendo vales para bebidas. O assédio é feito de forma direta.
Até!

sábado, 17 de agosto de 2013

Dança e Tradições

Ontem tive um dia ligado as tradições, templo e dança.
Logo pela manha fui até a estação de tram de Shibuya, logo ao lado, tem um cruzamento que, dependendo da hora, é muito cheio. Nele existem 5 faixas de pedestre, as quatro tradicionais e uma na diagonal, esta fica sempre cheia, como era sábado pela manha, nao tinha tanta gente, mas mesmo assim estava movimentado.
A estação é enorme e, nao muito diferente, um grande shopping, cercada de prédios que sao shopping ou então restaurantes, muita coisa junta, impressionante, e isso é só um lugar dos muitos no mesmo estilo.
Depois fomos para o Templo Sensoji em Asakusa. (como tem palavra com ku por aqui, caso a estudar)
Muito bonito o templo e o conjunto dos prédios, e para varias, entr um portal e outro, comercio.
Vende-se de tudo que se pode chamar de souvenir, muitos até parecem mais coisavde chinês do que de japonês. (ca pra nos, eu acho o estilo japonês mais sofisticado)
Bem em frente a entrada do templo, tem um predio de 8 andares com varias atividades, desde informação turística no térreo, galeria de arte no 7 andar e um terraço na cobertura para ver o templo.
Do outro lado do Rio Sumidagawa, não sabia que tinha um rio e dos grandes em Tóquio, tem a Skytower, tentamos subir mas preferimos voltar hoje, tinha muita fila para comprar bilhete e o ultimo horário era 17:30 até às 18h. Por aqui, mesmo sendo alto verão, 19h já é noite.
Observações e respostas a perguntas que já me fizeram:
Comida, para pessoas como eu que nao gosta de sushi, existem varias opções nos restaurantes, inclusive carne e hambúrguer, então nao há dificuldade, come- se um tempura e outras coisas mais cozidas.
Com relação aos preços, nao fomos ainda em nada mais sofisticado, e o preço em media, sem bebida, tem sido o equivalente a U$15, mais barato que no Rio.
Metro: existem duas empresas explorando o metro de Tóquio, uma do governo e outra particular que cobram tarifas direitos e fazem correspondência entre estações. Aí é que a coisa pode ficar complicada como ocorreu com a gente. Existe um bilhete que faz a ligação entre as duas linhas e, antes de sair desta linha, tem uma maquina para pagar a diferença, voce tem que ficar atento.
Nos pegamos uma linha para corresponder mais a frente. Quando saímos da primeira para a segunda, existia uma catraca que retém o bilhete usado, perguntamos ao agente como poderíamos fazer, e ele explicou que teríamos que pagar mas 100 ienes, equivalente a 1 dólar, pagamos a ele mesmo, nos deu um novo bilhete e seguimos.
Ontem optamos em comprar um bilhete diario, que custa 1.000 ienes e circular livremente por todas as linhas. Cada viagem custa 160 ienes, mas a tarifa de correspondência se for o caso.
O sistema de Madri é melhor,você compra o bilhete de acordo com o trajeto.
Outro detalhe interessante foi no final da tarde. Junto a ponte aziuma, estava acontecendo uma apresentação de dança japonesa, me lembrou o Bumba meu Boi de São Luís/MA.
Quando chegamos tinha um grupo vestido com roupas coloridas dançando, depois começaram a tocar musicas japonesas e as pessoas se juntavam as mulheres vestidas de quimono, muito legal, principalmente que pudemos ver os idosos e os jovens dançando juntos e muitos deles, homens e mulheres, vestindo quimonos, a tradição por aqui é forte.
Alias, ontem pelas ruas e metro o que mais se via eram pessoas vestidas de quimono, não sei o motivo.
É isso, hoje teremos mais novidades nipônicas.
Até!

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Os cabelos dos japas

São poucos os ocidentais por aqui. Nas viagens que faço, observo sempre as pessoas que passam tentando adivinhar de onde poderiam ser, aqui em Tóquio, nao estou vendo muitos ocidentais, e os japas também tem suas diferenças físicas. 
A brincadeira de que japonês é tudo igual, nao se aplica por aqui. No Brasil eles se parecem muito, devem ter vindo da mesma região.
O que é engraçado, é ver japa com cabelo pintado de louro, na maioria homens, as mulheres nem tanto.
Tem cabelo de todas as cores, verde, azul, rosa, mas o louro ganha, e nos homens, são mais liberais. 
Quando você entra em uma loja, ou em algum estabelecimento, eles fazem aquela mesura de se curvar e falam um monte de palavras, você entendendo ou nao. 
Ao pagar alguma coisa no caixa, esta até divertido, eles mais uma vez falam com você, eu nao entendo nada, falo com eles em inglês, que alguns também nao entendem, continuam falando em japonês, eu agradeço e saio.
Nao faço a menor idéia do que falam, e acredito que eles também nao façam do que eu falo, mas nos entendemos muito bem.
Eu é que no final, depois deles falarem bastante, acho que é em agradecimento, me confundo e me pego falando gracias, obrigado, cada hora de um jeito, mas nao é de brincadeira, é maluquice mesmo.
Outra coisa no final do pagamento, pode ser em qualquer lugar, até mesmo no supermercado, eles pegam o recibo com as duas mãos e tem entregam com toda cerimonia, muita educação, estou gostando.
Esta é principalmente para os cariocas: as ciclovia são nas calçadas. Todos andam de bicicleta pelas calçadas junto com os pedestres e todos se respeitam.
O calor é tanto, que a água dos bebedouros sai meio quente, dai ouvi de um espanhol ontem nos jardins do Palácio Imperial, falta el pollo para tener la sopa, gosto de gente criativa e bem humorada.
Ontem conheci uma loja de fotografia, muita coisa, os tripés ficam todos armados parecendo uma floresta, muito equipamento, só que, ao contrario do que eu pensava, tudo mais caro que nos Estados Unidos. BH e Adorama tem preços bem melhores.
Dentro das lojas de departamentos mais populares, ficam pessoas anunciando o produto aos berros, é meio confuso, mas tem em todos os lugares.
Por hoje é só. O Kitkat verde fez sucesso, vou ver se acho outras novidades, que tenham um gosto melhor.
Até!

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Kon-nichiwa

Pois é, cá estou eu no outro lado do mundo, e olha que isso aqui é bem longe.
A viagem, apesar de tranquila, sem nenhuma ocorrência, foi muito cansativa.
Saímos do Rio às 21:40h do dia 13/08 e só cheguei ao hotel às 21h do dia 15.
Foram quase 10 horas de vôo até Atlanta, mais 6 horas de espera, mais quase 14 horas até Tóquio, com as 12 horas de fuso para o Brasil, complica, mas nada que não se supere.
Até agora, chegada e vinda para o hotel, fomos muito bem atendidos em tudo que precisamos.
O voo chega em Narita, fica distante de Tóquio, de trem deu quase 90min, custa um pouco mais que U$30 até a estação de Shinjuku, onde estamos.
Pela primeira vez em todas as viagens que fiz, pediram para eu abrir a minha mala. O cara da alfândega, bem novo, ficou examinando o meu passaporte, perguntou sobre o visto americano, se eu morava por lá, e cada vez que eu respondia, ele dizia OH!, OOOH!, eu já estava com vontade de rir, acho que ele achou esquisito o meu passaporte estar sem aquela estampa na capa, desbotou, então não da para ver, logo de cara, a nacionalidade.
Já aprontei das minhas. Vocês já viram controle remoto no banheiro para ativar o bidé? Pois aqui no hotel tem, e eu fui apertar, demonstrar para minha amiga, achando que era para o chuveiro, saiu um tubo de dentro do vaso e fez uma fonte dentro do banheiro, era a função ducha forte do bidé. Para desligar demorou um pouco, eu não parava de rir, molhei tudo. Me aguardem, o rei do mico chegou!
No mais, acordei às 5am, vamos ver o que será destes dias por aqui.
Até!