Eu estou muito bem, muito sol, sardinhas assadas, vinho nacional, doces típicos, este último por sinal, já comi mais gostosos no Rio, mas tem sempre uns a esperimentar.
Eu tinha me esquecido que esta cidade é das gaivotas e seus parentes. Elas sobrevoam a cidade inteira e gritam, berram, o tempo todo, até aqui perto do hotel, pelo menos este hotel tem janelas anti ruídos (será que está certo assim ou se repete o "r" e é tudo junto?) e não as ouço.
Hoje, logo pela manhã, fui para a foz do Douro, impressionante como o mar bate. Conta a história que tem muito barco e gente naufragada naquele ponto. A foz é toda cheia de pedras e a correnteza do Douro é muito forte, dizem que no inverno é brabo.
Mas continuando, fui caminhando pela orla até Matosinhos, ao todo levei umas duas horas.
Caminha-se por um calçadão junto a rua, ou em outro junto a praia, neste em alguns lugares, tem bares, sorveterias, restaurantes, e vários pontos com banheiros, gratis, diferente do Rio.
Quando chega em Matosinhos, a praia é interrompida por um porto, não sei depois o que rola, é muito grande, então, passa-se para as ruas de dentro, guiados pelo cheiro das sardinhas assadas.
Acredito que por ser verão, pelo menos todos estão assim, tem uns puxadinhos com toldos na beira das ruas, como fossem varandas, foi num desses que fiquei.
Pedi meia porção de sardinhas assadas e uma salada mista, sobrou metade de tudo, e olha que era meia, imagino a inteira.
O problema é que ao passar pelas ruas, você fica meio defumado, de tantos brazeiros que tem, detalhe, as sardinhas são assadas na calçada, temperadas com sal grosso e poeira da rua, acho que esse é que deve ser o segredo do sucesso! (me lembrou o tajine do Marrocos)
Hoje fui na Livraria Lello, é muito bonita, mas tinha uma placa de proibido fotografar, pena.
Ontem eu tinha percebido, hoje confirmei, embro o hotel seja perto do metro, uma quadra antes da praça e duas depois, e embora também, esteja me sentindo muito seguro, não arrisquei em atravessar a rotunda já bem escuro, rotundei ela e cheguei ao hotel, ao lado tem um shopping que fica aberto até às 23h, repetindo, não me senti em perigo em nenhum momento, só que é melhor não arriscar, uma das ruas que sai na praça, é uma literalmente sem saída, acaba em um cemitério, vai que as almas resolvam passear na praça...
Até!!!
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