quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Holla! (não sei como colocar a interrogação para o espanhol)

Mais uma viagem e mais uma série de besteiras que vocês leem.
Pois agora estou na Andaluzia. Meu roteiro é Sevilha, Córdoba, Málaga e Granada, depois tem mais, mas não vou ficar abrindo o jogo, quem não sabe, aguarde, quem já sabe, bico fechado.
Então começaremos pelo início:
TAP Rio/Lisboa, voo tranquilo, sem nenhuma turbulência, lotado e avião apertado, já estou acostumado.
Lisboa/Madri, é, foi assim mesmo. Tirei bilhete prêmio do programa Victoria, quando pedi passagem para Sevilha, só tinha tarde da noite, então, Madri e trem para Sevilha.
Pois bem, cheguei às 7h em Lisboa e o meu voo era só às 12h. Atrasou, só saiu às 13:40h, a sorte que o trem que comprei tinha vantagem de tempo.
Descemos no terminal 4 de Barajas, prestaram atenção, terminal 4, consegue ser pior que Santos Dumont.
O voo foi num ERJ 145 da Embraer, fui curtir uma de gostoso, baixei milhas para este trecho de executiva e vim em uma cadeira comum, a única diferença para o resto do avião, foi o serviço de bordo, louça, guardanapo de pano e talher de metal, e também uma saladinha no lugar do amendoim do outro lado da cortina.
Descemos, pegamos as malas que eram jogadas na esteira, este terminal é dos antigos, tudo manual, saímos sem imigração, direto para a rua.
Para terminar, o comandante era brasileiro, em avião brasileiro que atrasou por problemas técnicos, vim tranquilo, já disse, se é para morrer em acidente  que seja aéreo.
Bem, Sevilha. A cidade é um charme. Hoje acordei com chuva pesada, trovoada, tempestade mesmo, deixei passar e fui para a rua. Sol e calor no resto do dia.
Estou hospedado no Hotel América, bem no centro, perto de tudo e de todo o movimento.
Comecei indo na direção da Catedral, que fica ao lado de Alcazar, que fica ao lado da Praça de Espanha, que fica próxima a margem do Rio, fácil, principalmente para o sem noção de direção aqui.
A Catedral é um espetáculo. Impressiona pelo tamanho e pela história, de Mesquita foi transformada em templo católico, cada detalhe é incrível.
Dentro dela tem capelas que foram transformadas em museu de arte sacra, tem muita prata e ouro, provavelmente das américas, e por falar nisso, está lá o mausoléu do Cristóvão Colombo, se está mesmo lá eu não sei, mas impressiona pela grandeza.
Antes de sair, resolvi subir a Giralda, ou o minarete que foi mantido como torre da catedral, cheguei quase morto, mas tem-se uma vista de Sevilha de todos os ângulos.
Saindo da Catedral, fui até Alcazar, mais um espetáculo, eu fico impressionado com o preciosismo dos detalhes mouros.
Aqui um parêntese: por mais que tenha português na família, tem um pé bem firme no oriente, se não me engano, Síria, então me identifico bem com esta arte, está no sangue. (rs)
Cada sala, cada jardim, não tenho como descrever o que vi, tudo muito bem conservado, paga-se 8,50 euros, mas muito bem pagos. (na catedral são 8 euros, também bem pagos)
Dizem que Alhambra é muito melhor, estou torcendo e ainda bem que vi este primeiro.
Saindo de Alcazar, fui caminhar na margem do Rio Guadalquivir, passeio recomendado por blogs bem indicado, tanto que retornei a noite para fazer fotos noturnas, saí de lá às 22:15h, super seguro, caminhei até o hotel sem o menor problema, eu quero essa segurança para mim.
Pois bem, amanhã tem mais. Achei que era uma cidade pequena e que o período que marquei para ficar aqui era muito, acho que vai ser ideal.
Não subi no Metropol Parasol, uma estrutura moderna, amanhã vou até lá.
Para encerrar, aqui também tem pinto nos cruzamentos. O sinal sonoro é igual ao de Madri, sendo que em alguns cruzamentos, o bonequinho da luz verde se movimenta e quando está chegando ao final do tempo, com a piado mais rápido, ele corre, vou ver se amanhã eu filmo isso.
Até!

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