quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Passeios distantes

Nestes dois últimos dias fui a sítios distantes.
O tempo está meio confuso. A meteorologia diz que vai chover, cair raio, ventar, aí você sai e está com mormaço.
Outra hora diz que a possibilidade de chuva é pequena, aí ocorre o que aconteceu hoje, água, mas muita água, mas foi só na volta do passeio, a chuva que caiu durante, não prejudicou muito.
Ontem, saí pela manhã sem saber o que fazer. Olhei  o horizonte, um pouco de sol, então pensei: que tal pegar um autocarro e ir a Évora? Feito! Peguei o metro, fui até a estação de autocarros e peguei o primeiro horário disponível.
A viagem não é muito longa, 1h45m, autocarro confortável, para em alguns lugares, poucos, para pegar ou deixar passageiros.
Chegando em Évora, é só caminhar menos de 10 min e está no centro.
Lá, na praça principal, tem um serviço de informação turística, a pessoa te informa tudo. Eles vendem um mapa por 0,50 de euro, tudo é muito perto, o problema é achar que está indo para um lado e na verdade está indo para outro. Estas cidades antigas, penso eu, faziam isso para proteção, não tem uma rua reta, é tudo em curva.
Passei lá quase 4 horas, vi tudo o que pretendia, só não fui na universidade, já conheço, tem umas salas muito bonitas decoradas com azulejos que dizem respeito ao que é estudado, no mais, fui em tudo.
É um charme a cidade. As casas são brancas com amarelo, a maioria delas, tudo preservado e conservado, além dos monumentos romano, árabe e outros mais que andaram por lá.
A passagem de ônibus custa 11,50 euros por trecho, vale ir sem excursão, e a comida alentejana é das melhores.
O dia de hoje resolvi fazer um tour contratado. Queria ir a Óbidos mas o transporte público não chegava por lá, então comprei um que ia a Óbidos, Alcobaça, Nazaré, Batalha e Fatima.
Óbidos é um presente. Toda a vila cercada de muros é preservada, nada pode ser construído por lá, o único problema, é que os moradores tem carros e deixam estacionados nas ruas, o que estraga uma foto, tudo antigo e o carro na frente.
Alcobaça e Batalha, são monastérios dos séculos, se me lembro, XIII e XIV. São impressionantes pela estrutura, enormes de altos, além do mais, Alcobaça tem os túmulos de Pedro I (de Portugal) e Inês de Castro, eu acho esta história muito boa.
Batalha não foi concluído, dizem que propositalmente, já que a parte principal da igreja em a forma de uma chave, o local que não possui teto foi para receber as energias celestes que direcionavam para o restante do templo, sei não, para mim foi que resolveram construir o Mosteiro dos Jerónimos aí faltou quem terminasse.
Nazaré é uma praia que o mar bate muito, é o lugar das mulheres das 7 saias, que segundo informaram, representam as sete cores do arco-íris, os sete dias da semana e outros 5 motivos que tenha o 7 como referência, nada muito especial.
Fátima, o santuário, tem uma energia muito boa. ao entrar no santuário você percebe isso. É um lugar de imensa devoção. As peregrinações ocorrem de maio a outubro, sempre dia 13, exceto em agosto que é no dia 19, está na história das aparições o motivo.
Hoje havia missa em chinês na capela das aparições, e na basílica em português, cheguei bem na hora da benção dos objetos, peguei uma rebarba.
Na volta, caiu uma chuva, mas foi muita água, e o motorista mandando ver na estrada, fiquei preocupado, não gosto de estradas com chuvas, por melhor que elas sejam.
Quando cheguei em Lisboa, mais água. Aqui as ruas enchem, não tive escolha, meti o pé na água.
Foi isso, quem viu as fotos me acompanhou nestes lugares, são lugares especiais aqui em Portugal, acho que visita certa para quem vem a Lisboa.
Amanhã, se não cair o raio que está prometendo, pretendo pegar o comboio e ir a outro lugar.
Em tempo, uma informação: este passeio para Fátima, com almoço incluído, custa 88 euros, é o dia inteiro e o guia vai contando muita história de Portugal.
Até!

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