sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Deslumbrado

Está é a palavra correta e o sentimento também. Estou deslumbrado com Sevilha, amanhã será o meu último dia, domingo só tenho a manhã, e ainda faltam coisas a fazer.
Hoje, logo pela manhã, comprei o passeio hop on/off para conhecer outros lugares que achei seriam distantes.
A saída foi daqui da frente do hotel, a primeira parada na margem do rio, até aí tudo igual, a próxima foi Praça de Espanha. Como eu gosto de fazer todo o circuito e depois voltar só onde me interessa, dei a volta toda, desci novamente na praça e fui conhecer a antiga gare na Praça das Armas, prédio de estrutura de metal e vidro, com decoração mourisca, muito bonito, como sempre eram as gares antigas.
De lá, fui para a margem do rio, peguei novamente o ônibus e desci na Praza de Espanha.
A vontade era picar por lá mais tempo, nem andei pelos jardins, coisa que gosto, só fiquei pelo prédio.
Um dos prédios mais bonitos que vi. São muitos detalhes na fachada, pontes, escadas, pátio, tudo, simplesmente tudo é bonito.
Bem na frente tem a estátua do arquiteto que projetou o pavilhão, Aníbal González, deviam depositar flores todos os dias para ele.
Foi construído para a exposição Ibero Americana de 1929, e está lá até hoje, belo.
Mas continuando o passeio, fiz outra parada depois em Macarena, não entrei na igreja, já preenchi a cota de Sevilha de igrejas, mas tem parte do muro que cercava a cidade, e que li numa placa, que muitos foram fuzilados naquele local, paredon, só não tem a data, mas, pelo passado da Espanha, dá para escolher quando.
Outra novidade para mim, foi saber o nome do cara que gritou "terra a vista", na língua dele, quando Colombo descobriu a América. Triana, nome de família e nome do bairro do outro lado do rio e antio portal de entrada para a cidade.
Foi por ali também que surgiu a dança flamenca, segundo informação do passeio.
Como era o portão de entrada, havia muitos bares ou bodegas, ou seja lá que nome davam, e, com a mistura cigana, moura, judia, surgiu o ritmo, ou como disse hoje o guitarrista, o sentimento, a atitude.
Depois desta rota, com sol forte, sem protetor solar, estou quase fúcsia, dei uma passada no hotel e fui para a apresentação flamenca.
Casa de La Guitarra, show curto, de bom tamanho, espaço confortável e preço bom 17 euros.
Eu fico viajando quando ouço um bom instrumentista, eu sou tão sem ritmo que desafino em campainha de porta, que para mim já bastavam os solos de guitarra. Mas eis que entra a bailarina, ou seria dançarina, não sei, ela tinha porte de balé, e dá um show. Não conheço os movimentos da dança, mas pelo ritmo, coordenação, velocidade e expressão, me ganhou, muito bom!
Eu estou bombardeando vocês com o instagram, estou postando muita coisa, vou dar uma reduzida, está ficando chato, e ainda tem muito temo pela frente.
Fotos da câmera não vou poder postar, só se for em jpg, o netbook que trouxe, só tem o picasa e está lendo raw e deixando a foto azul, deve ser versão smurf, e o leitos de cartão que trouxe, para CF, acabou de quebrar, nem lembro mais quantos já tive.
Só para terminar, viagem é cultura. Segundo informações, os imperadores Trajano e Adriano nasceram aqui ao lado, em Itálica, hoje chamada de Santiponce, não encontrei tour para lá, eles recomendam que pegue o autocarro no terminal, são 9km e as ruinas romanas ainda estão lá, vou ver se da tempo.
Até!

Um comentário:

  1. Mais uma descrição ótima de sua última viagem. Parabéns. Um abraço.

    ResponderExcluir